Violações de dados aumentaram 70% globalmente no 3º trimestre

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A Rússia registrou o maior número de violações no geral, seguida por China e Brasil, aponta estudo

Um total de 108,9 milhões de contas foram violadas no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 70% em relação ao trimestre anterior. Os cinco principais países e regiões mais afetados por violações de dados no período foram Rússia, França, Indonésia, EUA e Espanha. Enquanto a Rússia teve o maior número de violações no geral (22,3 milhões), a França registrou a maior densidade de violações, com uma média de 212 contas vazadas por mil pessoas.

Em termos de violações de dados globais, no entanto, aparecem atrás da Rússia a China e o Brasil. Os EUA ocuparam a quarta posição, superando a Coreia do Sul, que ficou em quinto, enquanto o restante saiu da disputa para ser substituído por França, Indonésia e Espanha.

Os dados são de um novo estudo global da empresa de segurança cibernética Surfshark, que que aponta que o aumento impressionante de usuários violados em todo o mundo ocorre após um crescimento comparativamente tímido no primeiro semestre do ano. 

Embora a Rússia tenha liderado em termos de violações de dados em todos os trimestres do ano até agora, nos últimos dez anos, os EUA continuaram sendo o país com mais violações. A situação só mudou no início deste ano, quando o número de contas russas violadas aumentou 136%, mês a mês, desde o final de fevereiro,  após a invasão da Ucrânia.

A Bielorrússia aparece na 19ª posição com 539 mil violações relatadas e um crescimento de 4x em relação ao trimestre anterior. Enquanto isso, a Ucrânia experimentou uma queda de 14% nos usuários violados trimestre a trimestre, o que os levou à 17ª posição globalmente.

Do ponto de vista regulatório, os novos dados sugerem que, na Indonésia, o número de usuários violados cresceu impressionantes 1.370% no terceiro trimestre, o que, juntamente com incidentes anteriores, levou o parlamento a ratificar a Lei de Proteção de Dados Pessoais.

A publicação do relatório da Surfshark ocorre semanas depois de várias violações de dados terem sido reveladas na Austrália, a maior das quais afetou quase 2,1 milhões de australianos.

FONTE: CISO ADVISOR

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