Tarcísio de Freitas, Governador eleito em São Paulo, sofre invasão cibernética

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Político teve conta oficial no Twitter invadida neste final de semana. De acordo com a assessoria de imprensa, o acesso já foi recuperado. Postagens sobre uma suposta plataforma de NFT e criptomoedas chegaram a ser realizadas na rede social do governador, posteriormente, os conteúdos foram excluídos

O perfil oficial no Twitter do Governo eleito em São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi invadido neste último final de semana. Segundo informações da assessoria, o acesso já foi recuperado. “No início da noite de hoje (17), esta conta de twitter foi invadida. A minha assessoria entrou em contato com a plataforma e já recuperamos o acesso. Agradeço aos que denunciaram por aqui e nos avisaram rapidamente. Boa noite a todos”, escreveu o político.

Segundo apuração da Security Report, na conta invadida, foram realizadas postagem com mensagens sobre criptomoedas e uma suposta plataforma de NFT. Por volta das 23h de sábado (17), as mensagens já não estavam mais disponíveis e o político conseguiu publicar uma mensagem para anunciar a recuperação da conta. Tarcísio tem usado as redes sociais para divulgar o trabalho do governo de transição e alguns compromissos de sua agenda.

Mensagem do Governador eleito em SP, Tarcísio de Freitas

Durante o período eleitoral em 2022, os ataques e invasões cibernéticas se intensificaram ainda mais. No primeiro turno, por exemplo, o site do Partido Verde (PV) de Jair Bolsonaro sofreu um ataque cibernético. Em comunicado na época do ocorrido, o PV explicou que o portal foi acessado simultaneamente por robôs que geraram um tráfego descomunal, com o objetivo de sobrecarregá-lo e travar o sistema. “Os técnicos do partido retiram o site da web até que os robôs cessem o ataque. O PV repudia a pirataria cibernética e reitera que a democracia exige respeito, inclusive no ambiente digital”, dizia o comunicado.

Uma semana antes, o site oficial do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, também havia sofrido uma invasão cibernética e passou a exibir uma montagem do candidato preso e um vídeo que tocava uma música a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo na ocasião, a página principal não sofreu mudanças e o acesso permaneceu intacto, os invasores geraram um link dentro do site “lula.com.br” para hospedar o conteúdo. Esse ataque cibernético foi reivindicado pelo CyberTeam, o mesmo grupo hacker que assumiu a autoria de ataques a páginas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

FONTE: SECURITY REPORT

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