Roubo de dados de 1 bilhão de pessoas na China expõe atraso em cibersegurança

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Recentemente, um hacker afirmou ter roubado dados de 1 bilhão de pessoas na China. Ele acessou um banco de dados da polícia de Xangai, tomou 23 terabytes de informações e agora tenta vender por 10 Bitcoins, cerca de US$ 200 mil. O crime expõe a defasagem na cibersegurança.

Enquanto o governo e a mídia chinesa não falam sobre o caso, acredita-se que o vazamento de dados na China aconteceu por um descuido. O banco de dados da polícia de Xangai é hospedado em um provedor de serviços em nuvem terceirizados. Assim, uma falha deixou o arquivo sem nome de usuário e senha.

E não é de agora. O conjunto de dados estava aberto meses atrás, ainda em 2021, segundo Bob Diachenko, do site de pesquisa cibernética Security Discovery. Isso abre a possibilidade de que outros tenham acessado o banco desprotegido da polícia da Xangai.

O mais curioso nesse atraso em cibersegurança é que a polícia de Xangai aplica as rígidas leis de segurança cibernética e privacidade de dados na China. Todo o incidente acaba deixando a instituição em uma saia justa, já que o presidente Xi Jinping colocou o tópico como prioridade, atrelado à segurança nacional.

Ainda não está totalmente claro como a violação aconteceu. O que se sabe é que cidadãos chineses e estrangeiros que vivem ou passaram por Xangai tiveram dados básicos expostos, além de informações de contato, nível de escolaridade, estado civil e profissões.

FONTE: OLHAR DIGITAL

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