O Relatório Anual sobre o Estado da Cibersegurança da Wipro detecta o aumento da adoção de IA na cibersegurança para enfrentar adversários avançados

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A Wipro Limited (NYSE: WIT, BSE: 507685, NSE: WIPRO), empresa líder global de tecnologia da informação, serviços de consultoria e processo de negócios, divulgou hoje seu Relatório Anual sobre o Estado da Cibersegurança (State of Cybersecurity Report, SOCR), que apresenta perspectivas de mudança da cibersegurança de forma global.

O relatório fornece novos insights sobre como a inteligência artificial (IA) será potencializada como parte de estratagemas de defensaàmedida que mais organizações enfrentam ciberataques e se tornam mais resilientes. Houve um aumento em P&D com 49% de patentes relacionadasàcibersegurança apresentadas nos últimos quatro anos focadas na IA e na aplicação de aprendizado de máquina (Machine Learning, ML). Aproximadamente metade das organizações está expandindo as capacidades de detecção cognitiva para enfrentar ataques desconhecidos em seus centros de operações de segurança (Security Operations Centers, SOCs).

O relatório também ilustra uma mudança do paradigma para a resiliência cibernética devido ao aumento do trabalho remoto global. Ele considera o impacto da pandemia da Covid-19 sobre o cenário da cibersegurança em todo o mundo e fornece um caminho para organizações se adaptarem com esse novo normal.

A quarta edição do SOCR demonstra uma participação global de 194 organizações e 21 parceiros acadêmicos, institucionais e organizações tecnológicas durante quatro meses de pesquisa.

São alguns outros destaques do Relatório do Estado da Cibersegurança:

Macrotendências globais na cibersegurança

  • Estado-nação ataca setor privado: 86% de todos os ataques de Estados-nação caem sob a categoria de espionagem, e 46% deles são direcionados às empresas privadas.
  • Padrões de ataque crescentes emergem nos setores de consumo e varejo: 47% de perfis e domínios suspeitos da mídia social foram detectados ativos em 2019 nesses setores.

Tendências cibernéticas desencadeadas pela pandemia global da Covid-19

  • Higiene cibernética comprovada ser difícil durante a capacitação de trabalho remoto: 70% das organizações enfrentam desafios em manter a higiene cibernética do destino, e 57% na mitigação de riscos em redes virtuais privadas (Virtual Private Network, VPN) e infraestrutura de desktop virtual (Virtual Desktop Infrastructure, VDI).
  • Prioridades emergentes da cibersegurança após a Covid-19: 87% das organizações pesquisadas estão dispostas a implementar a arquitetura de confiança zero, e 87% estão planejando ampliar a migração segura para nuvem.

Microtendências: Uma visão empresarial de dentro para fora

  • Pouca confiança na resiliência cibernética: 59% das organizações entendem seus riscos cibernéticos, mas apenas 23% delas estão altamente confiantes sobre a prevenção de ciberataques.
  • Sólido gasto na cibersegurança devidoàomissão do conselho e regulamentos: 14% das organizações têm um orçamento para segurança de mais de 12% de seus orçamentos gerais de TI.

Microtendências: Melhores práticas cibernéticas a serem simuladas

  • Criar as bases para um SOC Cognitivo: 49% das organizações estão adicionando capacidades de detecção cognitiva para seus SOCs enfrentarem ataques desconhecidos.
  • Preocupações sobre ataques de infraestrutura de tecnologia operacional (OT): 65% das organizações estão desempenhando monitoramento de log de dispositivos de tecnologia operacional (Operation Technology, OT) e Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) como um controle para mitigar riscos de OT aumentados.

Mesotendências: Uma visão geral sobre colaboração

  • Lutar contra ciberataques demanda maior colaboração: 57% das organizações estão dispostas a compartilhar apenas indicadores de comprometimento (Indicators of Compromise, IoCs), e 64% consideram que os riscos reputacionais são uma barreira para o compartilhamento de informações.
  • Exercícios de simulação contra ciberataques servem como um alerta: 60% participam em exercícios de simulação cibernética coordenados por reguladores da indústria, Equipe Nacional de Resposta às Emergências de Computador (National Computer Emergency Response Team, CERTs) e provedores de serviços de terceiros, e 79% de organizações têm apólices de seguro cibernético dedicadas em vigor.

O futuro da cibersegurança

  • Segurança 5G é uma área emergente para a apresentação de patentes: 7% das patentes mundiais apresentadas no domínio cibernético nos últimos quatro anos estão relacionadasàsegurança 5G.

Insights verticais pelo setor

  • Serviços bancários, serviços financeiros e seguro: 70% das empresas que prestam serviços financeiros disseram que novos regulamentos estão impulsionando o aumento nos orçamentos para segurança, com 54% atribuindo orçamentos mais altos para intervenção do conselho.
  • Comunicações: 71% das organizações consideram o risco de hospedagem em nuvem como um risco principal.
  • Consumidor: 86% dos negócios de consumo disseram que o phishing de e-mail é o principal risco, e 75% das empresas disseram que um evento cibernético ruim poderá prejudicar a reputação no mercado.
  • Assistência médica e ciências da vida: 83% das organizações de assistência médica destacaram que a manutenção da higiene cibernética do destino é um desafio, e 71% destacaram que violações relatadas por pares levaram ao aumento da alocação do orçamento de segurança.
  • Energia, recursos naturais e serviços públicos: 71% das organizações relataram que a integração OT/TI traria novos riscos.
  • Fabricação: 58% disseram não estar confiantes sobre a prevenção de riscos por parte de provedores da cadeia de suprimentos.

Bhanumurthy B.M, presidente e diretor de operações (COO) da Wipro Limited, afirmou: “Há uma mudança significativa nas tendências globais como a rápida inovação para mitigar ameaças emergentes, regulamentos rígidos da privacidade de dados e a preocupação cada vez maior sobre violações. A segurança está sempre mudando e o relatório traz mais foco, capacitação e responsabilidade da gestão executiva para permanecer atualizada. Nossa pesquisa não só foca no que está acontecendo durante a pandemia, mas também oferece previsão para estratégias cibernéticas futuras em um mundo posterioràCovid-19”.

FONTE: TERRA

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