O estado do ransomware 2021

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O relatório State of Ransomware 2021 fornece novos insights sobre a frequência e o impacto do ransomware.

Com base nas descobertas de uma pesquisa independente com 5.400 gerentes de TI em organizações de médio porte em 30 países em todo o mundo, revela que 37% das organizações sofreram um ataque de ransomware nos últimos 12 meses – abaixo dos 51% em 2020.

Além disso, menos organizações sofreram criptografia de dados como resultado de um ataque significativo – de 73% em 2020 para 54% em 2021. Até agora, tudo bem.

No entanto, embora o número de organizações atingidas por ransomware tenha caído desde o ano passado, o impacto financeiro de um ataque mais que dobrou, passando de US$ 761.106 em 2020 para US$ 1,85 milhão em 2021. Isso provavelmente se deve, em parte, ao mover os invasores para ataques direcionados mais avançados e complexos dos quais é mais difícil se recuperar.

Pagar não compensa

O número de organizações que pagam o resgate para recuperar seus dados aumentou no ano passado, de 26% das organizações cujos dados foram criptografados em 2020 para 32% em 2021.

No entanto, o que os adversários não mencionam em suas notas de resgate é que sua probabilidade de recuperar todos os seus dados após o pagamento é muito pequena: menos de um em cada dez (8%) recuperou todos os seus arquivos criptografados.

Na verdade, em média, as organizações que pagaram o resgate recuperaram apenas 65% de seus dados, com 29% recebendo de volta não mais que metade de seus dados. Quando se trata de ransomware, não vale a pena pagar.

A pesquisa também revelou que a extorsão sem criptografia está em ascensão. 7% dos entrevistados que foram atingidos por ransomware disseram que seus dados não foram criptografados, mas foram mantidos em resgate de qualquer maneira, possivelmente porque os invasores conseguiram roubar suas informações. Em 2020, esse número era de apenas 3%.

Vencedores e perdedores

O relatório fornece informações sobre como diferentes países e setores foram afetados pelo ransomware no ano passado, incluindo:

  • A Índia relatou o maior número de ataques de ransomware, com 68% dos entrevistados dizendo que foram atingidos no ano passado. Por outro lado, a Polônia (13%) e o Japão (15%) relataram os níveis mais baixos de ataque.
  • Os vizinhos geográficos Áustria e República Tcheca são pólos opostos quando se trata de custos de recuperação de ransomware: os entrevistados austríacos relataram o maior custo de recuperação de todos os países pesquisados, enquanto os entrevistados tchecos relataram o menor.
  • Varejo e educação (ambos 44%) foram os setores que relataram os maiores níveis de ataque.
  • O governo local é o setor com maior probabilidade de ter seus dados criptografados em um ataque de ransomware (69%).

Obtenha os resultados completos da pesquisa

Leia o State of Ransomware 2021 para obter as conclusões completas da pesquisa. Ele inclui conselhos de práticas recomendadas dos defensores da Sophos para ajudá-lo a ficar seguro contra ransomware.

A pesquisa State of Ransomware 2021 foi realizada por Vanson Bourne, especialista independente em pesquisa de mercado, em janeiro e fevereiro de 2021. A pesquisa entrevistou 5.400 tomadores de decisão de TI em 30 países, nos EUA, Canadá, Brasil, Chile, Colômbia, México, Áustria, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Holanda, Bélgica, Espanha, Suécia, Suíça, Polônia, República Tcheca, Turquia, Israel, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Índia, Nigéria, África do Sul, Austrália, Japão, Cingapura, Malásia e Filipinas. Todos os entrevistados eram de organizações com entre 100 e 5.000 funcionários.

 O Sophos Intercept X protege os usuários detectando as ações e comportamentos de ransomware e outros ataques.

FONTE: SOPHOS

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