A Check Point Research, divisão divisão de pesquisa da Check Point Software Technologies, uma das maiores empresas de cibersegurança do mundo, publicou recentemente o seu mais recente “Índice Global de Ameaças”, referente ao mês de junho de 2019, e com análises relevantes sobre o Brasil.
Segundo a publicação, entre as maiores ameaças cibernéticas do país estão mineradores maliciosos que, ao se instalarem nos computadores, roubam poder computacional para a mineração de criptomoedas, em especial de Monero (XMR).
De acordo com o relatório da empresa, em junho de 2019 o malware que mais se sobressaiu, afetando 4% das organizações em todo o mundo, foi o “XMRig”, seguido de perto por “Jsecoin” e “Cryptoloot”, ambos afetando cerca de 3% das organizações globalmente.
1. ↑ XMRig – Software de mineração de CPU de código aberto usado para o processo de mineração da criptomoeda do Monero e visto pela primeira vez em maio de 2017.
2. ↑ Jsecoin – Mineirador de JavaScript que pode ser incorporado em sites.
3. ↓ Cryptoloot – Utiliza o poder de CPU ou GPU da vítima e os recursos existentes para a mineração de criptografia – adicionando transações ao blockchain e liberando nova moeda.
Considerando apenas o Brasil, o ranking permance o mesmo, porém a proporção de impacto de malware é muito maior. O líder “XMRig” tem impacto de 13,35%, o “Jsecoin” de 12,43% e o Cryptoloot de 10,17%. Na sequência aparecem “Emotet”, “Dorkbot”, “Dealply”, “Houdini”, “NJRat”, “Hawkeye” e “Nanocore”.
A empresa ressalta que seu banco de dados, o ThreatCloud, contém mais de 250 milhões de endereços analisados para a descoberta de bots, mais de 11 milhões de assinaturas de malware e mais de 5,5 milhões de sites infectados, e identifica milhões de tipos de malware diariamente.
As principais causas de vazamentos de dados
Vazamentos de dados ocorrem sempre que um usuário ou organização tem suas informações sensíveis expostas, colocando em risco a segurança