Data Discovery: seis razões para aderir a essa tecnologia

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A proposta dessa arquitetura de inteligência de dados conduz a companhia à descoberta das informações, com uma visão 360 graus da jornada dos dados e insights de como eles podem ser utilizados no dia a dia da empresa pelas mais diversas áreas

Por Marco Túlio

Diariamente organizações ao redor do mundo dependem de dados para tomar as melhores decisões e manter ou elevar o seu nível de competitividade. A questão é que, sem as tecnologias adequadas, a qualidade dessas informações pode ser quase nula. A situação fica ainda mais grave quando a companhia não tem uma equipe interna ou um parceiro especializado com conhecimento e habilidades em governança, ciência e engenharia de dados.

Na busca pela melhor forma de coletar milhões de dados e descobrir seus reais valores, independentemente das suas fontes e de seus pontos de coleta, o Data Discovery tem se destacado como uma excelente solução. A proposta dessa arquitetura de inteligência de dados conduz a companhia à descoberta das informações, com uma visão 360 graus da jornada dos dados e insights de como eles podem ser utilizados no dia a dia da empresa pelas mais diversas áreas.

É possível, porém, ampliar ainda mais a visão sobre os benefícios da Data Discovery para o negócio. Eu, particularmente, destaco, pelo menos, seis boas razões:

1) Ter agilidade na resposta às requisições da LGPD

Considerando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), hoje, as organizações estão sujeitas a terem de informar aos titulares de informações quais dados estão em poder do negócio e para qual finalidade. Além disso, diante de uma requisição formal, essas pessoas poderão solicitar a exclusão dessas informações de todo banco de dados da empresa. Tudo em um prazo bastante curto. A questão é que, em algumas companhias, não é incomum a infraestrutura de TI contar com mais de 15 sistemas diferentes, demandando um mapeamento automatizado promovido pelo data discovery.

2) Centralizar o controle de dados

Por meio do data discovery, as organizações ganham uma central de comando e controle para coletar, agrupar, gerenciar e modelar os dados, formando uma espécie de catálogo de informações que podem ser utilizadas para ações de business intelligence, LGPD e segurança, por exemplo.

3) Classificar as informações automaticamente

É com o data discovery, apoiado na inteligência artificial, que muitas empresas têm treinado suas tecnologias para identificar e classificar dados, com rapidez, eficiência e assertividade. Essa automatização do processo tem resultado em ganho de tempo e de competitividade para o negócio.

4) Amadurecer o compliance do negócio

Para estar em compliance com normas como a LGPD ou a GDPR (General Data Protection Regulation), entre outras, é vital que a organização tenha métodos, processos e tecnologias que mapeiem o ciclo completo de dados, uma ação também conhecida pelo termo data lineage. Na prática, trata-se de ter total controle, em tempo real, sobre onde o dado foi originado, por onde ele passa e em qual local se encontra. Vejo essa como uma das chaves para a tomada de decisões mais seguras, principalmente considerando que em algumas companhias operar com 500 ou mais bancos bancos de dados não é incomum!

5) Fortalecer a área de segurança da informação

Também é possível usar o Data Discovery para munir a organização com mais informações sobre segurança e incidentes de seu próprio ambiente digital. Por exemplo, entre os seus 30 ou 40 servidores, quais deles abrigam dados mais sensíveis? Qual é o risco que a companhia corre ao expor determinado servidor na internet? Para qual dos servidores é mais estratégico direcionar a maior parte do budget de segurança? Ao saber quais dados estão em quais lugares, por meio do Data Discovery, os líderes de negócio, TI e SI podem responder essas e outras perguntas com mais segurança.

6) Minimizar os casos de shadow IT e shadow data

Infelizmente, nem sempre as empresas conhecem todos os dados e ativos que estão em sua infraestrutura de TI. Mas com o Data Discovery é possível desenvolver uma escuta ativa do ambiente de rede, descobrindo bancos de dados, serviços e máquinas que não foram homologados pelas áreas de TI ou SI e que podem estar servindo como um fator de vulnerabilidade de todo o ambiente.

Como você pôde ver, ter o Data Discovery não é apenas uma questão de organizar os dados do negócio, mas sim de usufruir dessas informações estando em conformidade com as normas que já existem e com as que possam surgir. Com os dados sendo cada vez mais o coração da companhia, a melhor estratégia é encontrar formas de lidar adequadamente com esse órgão vital.

*Marco Túlio de Paula, analista de privacidade de dados na Novared

FONTE: SECURITY REPORT

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