Cruz Vermelha pede ajuda à TI mundial para combater ataques hackers

Views: 209
0 0
Read Time:1 Minute, 40 Second

Hemerson Brandão

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), com sede em Genebra, publicou um apelo para que especialistas em TI (Tecnologia da Informação) de todo o mundo ajudem a criar um tipo de “emblema digital” para proteger a organização de ataques de hackers.

Desde a sua fundação, há mais de 150 anos, a Cruz Vermelha utiliza um emblema único e internacionalmente conhecido. Ele serve para sinalizar e proteger equipes e instalações dedicadas à assistência humanitária e médica, principalmente durante conflitos armados.

Agora, a CICV quer ter o mesmo nível de proteção no ambiente online, evitando que danos causados por hackers coloquem em risco as operações humanitárias. O emblema digital sinalizaria de forma mais fácil que tanto os sistemas informatizados, bem como os dados contidos neles, estão protegidos pelo Direito Internacional Humanitário.

A organização solicitou ajuda de especialistas em TI de vários campos, como médico, humanitário, militar e de segurança. “Nosso mandato de proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados exige que entendamos como essas operações podem causar danos. O emblema digital é um passo concreto para proteger a infraestrutura médica essencial e o CICV no mundo digital”, disse o diretor-geral do CICV, Robert Mardini.

Até o momento, a Cruz Vermelha sugeriu três opções de “emblema digital”:

  • Um emblema baseado em DNS, que usaria um rótulo especial para vincular o emblema digital a um determinado domínio, como um hospital, por exemplo.
  • Um emblema baseado em IP, que incorporaria semântica a endereços IP para identificar ativos digitais protegidos e mensagens protegidas que atravessam uma rede.
  • Um sistema ADEM (sigla em inglês para emblema digital autenticado) que usaria cadeias de certificados para indicar proteção.

A CICV afirma que já está trabalhando com centros tecnológicos, empresas e governos para implantar o sistema de cibersegurança e proteger a organização daquilo que chamou de “névoa da guerra digital”. Além disso, foi criado um intercâmbio entre os Estados membros para que eles concordem e passem a usar esse futuro emblema digital.

FONTE: GIZMODO

POSTS RELACIONADOS