CIOs se mantêm, na maioria das organizações, como o grande responsável pela segurança cibernética. Entretanto, com o avanço de novas soluções digitais, a área de TI não pode fornecer toda a proteção necessária para as organizações agindo sozinha. A alta frequência de ataques de engenharia social, como phishing, por exemplo, exige que as companhias adotem mudanças comportamentais e culturais mais amplas.
Na visão do Gartner, CIOs devem combater as ameaças usando uma combinação de medidas duras e, ao mesmo tempo, brandas. Essa abordagem passa pela educação, para influenciar as pessoas que usam a tecnologia, assim como conscientizar executivos.
De acordo com pesquisas recentes, 95% dos CIOs, atualmente, esperam que as ameaças de segurança cibernética aumentem e afetem suas organizações no futuro. “Para evitar esses riscos, é necessário agir antecipadamente e desenvolver uma visão estratégica abrangente para lidar com as novas ameaças de segurança digital”, destaca o Gartner.
Programas de segurança não podem barrar a inovação
O objetivo final de uma estratégia de segurança cibernética deve ser estabelecer e manter a empresa e suas pessoas, parceiros, serviços e ativos dentro de um conjunto de ações confiáveis e resilientes na economia digital. “Os CIOs, nesse sentido, devem garantir que os programas de segurança cibernética se tornem facilitadores dos negócios, em vez de obstáculos à inovação”, aconselha o Gartner.
FONTE: https://cio.com.br/cios-devem-adotar-seguranca-rigida-e-flexivel-aconselha-gartner/