Brasil tem 46% de aumento de ataques cibernéticos no segundo trimestre deste ano

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Organizações no país foram atacadas 1.540 vezes semanalmente

Por Katarina Bandeira

Um levantamento feito pela Check Point Research (CPR) mostrou aumento histórico de ataques ransomware no mundo – tipo de malware usado por cibercriminosos para sequestrar o computador da vítima e cobrar resgate. Segundo a organização de cibersegurança, uma em cada 40 organizações foi impactada pelo crescimento dos ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 59% ano a ano. No Brasil, houve aumento de 46% nos casos identificados.

Segundo a divisão de pesquisa da Check Point, a América Latina registrou o maior aumento nos ataques, tendo uma em cada 23 organizações impactada semanalmente. Isso representa um salto de 43% em comparação ao segundo trimestre de 2021. A região é seguida pela Ásia, que registrou aumento de 33% em relação ao ano anterior, atingindo uma em cada 17 organizações atingida semanalmente.

Em relação às estatísticas sobre o Brasil, o levantamento da divisão CPR apontou que, em média, as organizações no país foram atacadas 1.540 vezes semanalmente.

Setores
Quando o estudo é feito nos setores de mercado, a divisão de Varejo e Atacado foi a que teve o maior pico de ataques de ransomware no mundo, com um salto alarmante de 182% em comparação ao mesmo período do ano passado. Ela foi seguida pelo setor de SI/VAR/Distributor (Integradores de Sistemas/VAR/Distribuidores), que teve aumento de 143% e, em seguida, Governo/Militar, com 135%, atingindo a proporção de uma em cada 24 organizações afetada por ransomware semanalmente.

Segundo a Check Point, o setor de Educação/Pesquisa tornou-se mais atacado em todo o mundo, absorvendo uma média de mais de 2.300 ataques às organizações por semana, um aumento de 53% em relação ao segundo trimestre de 2021.

O setor de Saúde registrou crescimento de 60% nos ataques cibernéticos em comparação com o segundo trimestre de 2021, atingindo 1.342 ataques semanais às organizações.

FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO

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