Ameaças internas presentes em quase 35% dos incidentes

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Relatório da Kroll para o terceiro trimestre também aponta uma série de infecções por meio de malware injetado via USB

Dados do relatório trimestral da Kroll sobre riscos cibernéticos mostram que as ameaças internas atingiram seu nível mais alto no terceiro trimestre de 2022: elas estiveram presentes em quase 35% de todos os incidentes registrados no mundo nesse período – classificados como ameaças de acesso não autorizado. A Kroll também observou uma série de infecções por meio de malware via USB no terceiro trimestre, apontando para relevantes fatores externos que podem favorecer o risco das ameaças internas – como um mercado de trabalho em home office, além da turbulência econômica.

“Embora a ameaça interna seja um problema sério na América Latina, o que mais se destacou no Quarterly Threat Landscape deste trimestre para nossa região é a proliferação de malware para roubo de credenciais, como URSNIF, Vidar e Raccoon”, explica Walmir Freitas, líder da prática de Riscos Cibernéticos da Kroll no Brasil. “O setor financeiro, em particular, tem lutado contra um ataque de malware nos últimos meses. Com muitos desses ataques ganhando sua posição inicial por meio de ataques de phishing, a conscientização sobre uma boa higiene cibernética nunca foi tão importante”, completa o especialista.

Outras conclusões do relatório:

  • Aumento do phishing, particularmente por meio de contas válidas, que podem estar ligadas a tendências de malware, como um crescimento no uso de roubo de credenciais por malwares como o URSNIF;
  • Diminuição nos ataques gerais de ransomware, porém atividade interessante entre grupos específicos, como o LockBit;
  • Aumento de incidência de malware, alimentado pela proliferação de malware de roubo de credenciais, como URSNIF, Vidar e Raccoon, entre outros;
  • Aumento dos ataques contra empresas de serviços profissionais e manufatura.

FONTE: CISO ADVISOR

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