Como a Thales e Imperva podem blindar seus dados contra vazamentos milionários

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O recente vazamento de dados de 45,36 milhões de brasileiros acendeu mais um alerta sobre a segurança da informação no Brasil. Um endpoint exposto permitiu o acesso em tempo real aos dados de cidadãos que emitiam RG e CNH, evidenciando falhas na autenticação e proteção dos sistemas governamentais. Esse tipo de incidente não só compromete a privacidade dos cidadãos, mas também facilita fraudes e crimes cibernéticos.

Para evitar esse tipo de problema, soluções avançadas de proteção de dados e segurança cibernética, como as oferecidas pela Thales e Imperva, são fundamentais. Ambas fornecem tecnologias que poderiam ter prevenido esse vazamento.

Thales: Proteção de dados e controle de acesso avançado

A Thales é líder global em segurança digital e oferece soluções como gestão de identidade e acesso (IAM), autenticação multifator (MFA) e criptografia de dados. No caso do vazamento de dados do governo de São Paulo, a implementação dessas tecnologias poderia ter mitigado os riscos:

  • Autenticação reforçada: O relato do usuário que encontrou a falha destaca que o acesso ao sistema dependia apenas de um login e senha, algo vulnerável a ataques e vazamento de credenciais. O SafeNet Trusted Access da Thales poderia ter sido utilizado para exigir autenticação multifator (como biometria ou tokens físicos) antes de conceder acesso a dados sensíveis.
  • Criptografia de ponta a ponta: Mesmo que um endpoint estivesse exposto, o uso de criptografia avançada, como a fornecida pelo CipherTrust Data Security Platform, garantiria que os dados acessados fossem inúteis sem a devida chave de descriptografia. Isso dificultaria a extração massiva de informações.
  • Gestão de privilégios: A falha relatada permitia acesso público aos dados em tempo real. Com soluções de controle de acesso baseado em identidade e funções, a Thales impediria que qualquer usuário não autorizado visualizasse informações sensíveis.

Imperva: Segurança para aplicações e bancos de dados

Já a Imperva é referência em proteção de aplicações web e banco de dados, duas camadas críticas que foram exploradas no vazamento. Suas tecnologias poderiam ter evitado o incidente por meio de:

  • Firewall de Aplicação Web (WAF): O Imperva WAF identificaria e bloquearia tentativas não autorizadas de acesso ao endpoint exposto, impedindo a exploração da vulnerabilidade que permitiu o vazamento.
  • Proteção contra vazamento de dados (DLP): Com a tecnologia de Data Security Fabric, a Imperva monitora e controla o tráfego de dados em tempo real, detectando acessos indevidos e tentativas de extração de informações sensíveis.
  • Monitoramento de atividades no banco de dados: A Imperva oferece Database Activity Monitoring (DAM), que detecta acessos suspeitos, como extrações massivas de dados. No caso do vazamento, essa solução poderia ter acionado alertas e prevenido o acesso indevido aos registros de RG e CPF.

Conclusão

O vazamento de dados do governo de São Paulo é mais um exemplo da necessidade urgente de investir em segurança digital robusta. Tecnologias como as da Thales e Imperva oferecem proteção avançada para evitar acessos indevidos, garantir a segurança das informações e impedir vazamentos massivos.

Com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, a adoção de soluções modernas não é apenas uma opção, mas uma necessidade para governos e empresas que lidam com informações sensíveis. Afinal, quando se trata de proteção de dados, prevenir é sempre melhor do que remediar.

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