Quer VPNs gratuitas e seguras? Saiba por que elas não existem

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Por Dácio Castelo Branco

Muito se fala sobre conexões VPN e seu importante papel na proteção de dados pessoais e empresariais, já que elas dificultam o rastreamento de atividades online e o roubo de dados. Mas essas soluções, na grande maioria das vezes, são pagas.

Muitas pessoas e empresas, buscando economizar, acabam procurando por soluções VPNs gratuitas. E isso é um erro. Nesta matéria, explicaremos os motivos pelo qual o uso dessas opções devem ser evitados ao máximo, por implicações de segurança virtual.

A necessidade da segurança da VPN

Uma VPN oculta o endereço IP do dispositivo onde está instalada, fazendo com que a rede atue a partir de um servidor remoto. Basicamente, isso significa que quando se navega online com essa conexão, o servidor VPN se tornará a fonte de seus dados, fazendo assim que provedores de internet e terceiros não tenham acesso a quais sites estão sendo acessados, e nem que dados estão sendo baixados, protegendo assim a privacidade do usuário.

É pelo fato do serviço se tornar a fonte dos dados que a VPN precisa ser segura. Todas as suas informações estarão passando por uma rede controlada por terceiros, e como sabemos, muitas vezes usamos dados sensíveis na navegação virtual, como CPF ou contas de banco.

Em uma VPN gratuita, os riscos de segurança aumentam já que você está usando um serviço que, muitas vezes, pode ser fornecido por fontes suspeitas, podendo levar ao comprometimento de dados pessoais, como aconteceu em outubro com 1 milhão de usuários da Quickfox.

Em outras situações, por se tratar de uma instalação em uma máquina, o programa pode infectar o dispositivo com agentes maliciosos, podendo então gerar problemas com ataques de sequestro virtual (ransomware), por exemplo.

Em geral, caso o uso de uma VPN gratuita se mostre necessário, é melhor que o usuário só acesse nela conteúdos bloqueados no seu país, por exemplo, e evite ao máximo qualquer página ou lugar da internet que precise de alguma informação pessoal, já que os riscos são grandes com as soluções gratuitas disponíveis na rede.

Por que pagar uma VPN?

Imagem: Reprodução/Dan Nelson/Pixabay

Os provedores de Internet geralmente são os responsáveis por configurar a conexão quando um usuário se conecta à Internet, e, com isso, acabam mantendo rastros das atividades de seus clientes suas atividades através de um endereço IP. Além disso, como o tráfego de rede é roteado pelos servidores do provedor, eles também mantêm registros de todas as atividades online.

Essas informações podem ser compartilhadas com anunciantes, polícia, governo e/ou terceiros e, caso os provedores sejam vítimas de ataques cibernéticos, podem ser vazados para o público. Usando uma VPN, os rastros são disfarçados, assim como o registro de tráfego de rede. Essa conexão, por isso, é uma importante opção para proteção de privacidade de usuários. Além disso, essas conexões também podem ser instaladas em smartphones, ajudando a proteger os aparelhos em pontos públicos de Wi-Fi, onde não se sabem quem está checando o trafego de navegação, por exemplo.

Geralmente, diferentes VPNs contam com diferentes planos de pagamento, que podem variar do mensal para o anual. Em geral, a mensalidade sai por cerca de US$ 4 (R$ 22, na cotação atual) para cima, enquanto planos anuais ficam na casa dos US_jobs(data.conteudo)nbsp;40 (R$ 220) ou mais.

Se você procurar ou precisar de mais privacidade para sua navegação na internet, vale a pena assinar um plano de VPN. Aqui no Canaltech, temos uma lista com 10 provedores de serviço VPN que levam a segurança a sério, que pode ser conferida aqui.

FONTE: CANALTECH

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