Ataques maliciosos representaram 80% dos sinistros cibernéticos

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Sinistros relacionados com ransomware foram mais do dobro na Europa, no ano passado

 por Alfredo Beleza

De acordo com o relatório publicado hoje – 09/09/2021 – pela Marsh, líder mundial em consultoria de risco e corretagem de seguros, em colaboração com a Microsoft, a CMS, empresa de advogados internacional, e a Kivu, uma empresa internacional de cibersegurança, os ataques cibernéticos maliciosos representaram cerca de 80% dos sinistros cibernéticos, ocorridos na Europa Continental, durante o ano passado, em 2019 foi 70%. Os ataques de ransomware representaram 32% dos sinistros cibernéticos em 2020 – mais do dobro do registado de 2016 a 2020 (14%). Em geral, os sinistros de seguros cibernéticos na Europa Continental aumentaram cerca de 8% em 2020.

O relatório, The Changing Face of Cyber Claims 2021, analisa os sinistros cibernéticos de seguros geridos pela Marsh na Europa, entre os anos 2016-2020. Entre a crescente frequência e severidade dos ataques cibernéticos, as taxas de seguro cibernético aumentaram, em média, 39% em todos os sectores de atividade, no primeiro trimestre de 2021, comparando com os 37% do quarto trimestre de 2020. 

Sinistros cibernéticos - The Changing Face of Cyber Claims 2021
The Changing Face of Cyber Claims 2021

Sinistros cibernéticos: as áreas mais atacadas

Enquanto os sectores de atividade mais afetados – instituições financeiras; manufatura; comunicação, media & tecnologia e serviços profissionais – permanecem sem alterações desde a pesquisa de 2019, a Marsh reporta que os sinistros entre os quatro principais sectores cresceram significativamente em 2020, com aumentos registados de três dígitos: manufatura (104%); comunicação, media & tecnologia (153%) e serviços profissionais (200%).

O relatório destaca que, à medida que a pandemia tomou conta da Europa durante março e abril em 2020, os cibercriminosos rapidamente capitalizaram a ansiedade das pessoas para criar socialmente uma onda de ataques sobre a temática do COVID-19, juntando táticas bem definidas e malware com o aumento da procura de informação sobre a pandemia.

Em comentário às conclusões do relatório, Luís Sousa, Cyber Risk Specialist da Marsh Portugal, afirma que: “Os ataques maliciosos e de ransomware estão a tornar-se cada vez mais prejudiciais, à medida que os cibercriminosos tentam explorar as fracas defesas das organizações, bem como as fragilidades humanas. Simplesmente, a questão não é ‘se’ uma organização está sujeita a um incidente cibernético, mas ‘quando’.”

Luís acrescenta ainda que, “Estabelecer planos de emergência e protocolos, e criar equipas de resposta aos incidentes que rapidamente consigam gerir a crise, é crucial. Enquanto uma cibersegurança melhorada e a preparação representam a primeira linha de defesa, o seguro cibernético pode ajudar a mitigar a severidade de um incidente, apoiar na interrupção de negócio e na sua recuperação, aumentando a sua resiliência.”

Sobre a Marsh
Marsh é líder mundial em corretagem de seguros e consultoria de riscos. Com cerca de 40.000 colaboradores a operar em mais de 130 países, a Marsh serve clientes comerciais e individuais com serviços de consultoria e soluções de risco orientados por dados. A Marsh é uma empresa da Marsh McLennan (NYSE: MMC), a empresa líder mundial de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e capital humano. Com receita anual que ultrapassa os 17.000 milhões de dólares (USD), a Marsh McLennan ajuda os clientes a navegar num ambiente cada vez mais complexo e dinâmico através de quatro empresas líderes de mercado: a Marsh, a Guy Carpenter, a Mercer e a Oliver Wyman.

Alfredo Beleza
é um dos fundadores do TecheNet, juntamente com Jorge Montez.. O design é uma das suas paixões, tendo criado o estúdio Parapluie que desenvolve trabalhos de webdesign e design gráfico para os mercados brasileiro e português.


FONTE: TECHNET

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