Em 2031, prejuízo de ransomware alcança US$ 265 bi

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É o crime cibernético que mais cresce, atualmente atacando uma empresa, pessoa ou dispositivo a cada dois segundos

Em 2015 a consultoria Cybersecurity Ventures, sediada nos EUA, previu que naquele ano o ransomware causaria prejuízos de US$ 335 milhões. Para 2021, o prejuízo é 57 vezes maior, calculado em US$ 20 bilhões. Crescendo nesse ritmo, de 30% ao ano, daqui a uma década, em 2031, esse valor vai alcançar US$ 265 bilhões, calcula a consultoria. O comunicado da empresa sobre o assunto, distribuído ontem, observa que apesar do sucesso recente das autoridades em aniquilar várias gangues de ransomware, “esse tipo particular de malware provou ser uma hidra – você corta uma cabeça e várias aparecem no seu lugar – e todos os sinais são de que a próxima década não será menos problemática”.

Em 2031, o ransomware custará às suas vítimas um total de US$ 265 bilhões, prevê a Cybersecurity Ventures, já que as estatísticas indicam a existência de um novo ataque bem sucedido a cada 2 segundos, e à medida em que os ooperadores do ransomware refinam progressivamente suas cargas de malware e atividades de extorsão: “Embora louváveis ​​e necessários, os esforços para combater o ransomware encontrando e fechando brechas de código continuarão a ser um desafio na próxima década. Ferramentas automatizadas de varredura de código oferecem alguma ajuda, mas grande parte da detecção de vulnerabilidades de hoje ainda requer engenhosidade humana”.

A consultoria observa que a prevalência de dispositivos IoT abriu caminhos preocupantes para atacantes de ransomware, que podem facilmente adaptar seu malware a sensores industriais, monitores de saúde, dispositivos de dosagem ou carros autônomos. “Até mesmo os próprios drones, que estão rapidamente se tornando o núcleo de novas redes de distribuição aérea, provavelmente serão alvos de ataques de ransomware nos quais a falta de pagamento pode fazer com que os dispositivos caiam do céu”.

Embora os autores de ransomware continuem a ajustar a estrutura e as metodologias usadas por seu código malicioso, na próxima década é provável que o ransomware assumirá um papel completamente novo como uma arma cibernética usada em um clima geopolítico em constante mudança, diz a Cybersecurity Ventures no relatório.

“Ransomware é o crime cibernético de crescimento mais rápido por um motivo”, diz Steve Morgan, fundador da Cybersecurity Ventures e editor-chefe da Cybercrime Magazine. “É o proverbial esquema de enriquecimento rápido nas mentes dos hackers.”

A Cybersecurity Ventures afirma que os custos de ransomware incluem pagamentos de resgate, danos e destruição (ou perda) de dados, tempo de inatividade, perda de produtividade, interrupção pós-ataque do curso normal dos negócios, investigação forense, restauração e exclusão de dados e sistemas de reféns, dano à reputação e treinamento de funcionários em resposta direta aos ataques de ransomware.

“Temos esperança de que nossa previsão esteja errada”, acrescenta Morgan. “Para que isso aconteça, consumidores e organizações precisarão parar de pagar resgates – o que infelizmente é mais fácil falar do que fazer. Também é necessário que haja educação maciça de funcionários em empresas de todos os tamanhos em todo o mundo. Podemos até ver um impulso para banir a criptomoeda se a sociedade acreditar que ela faz mais mal do que bem. ”

FONTE: CISO ADVISOR

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