Ataques contra setor financeiro crescem 300% no mundo, mostra relatório

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Estudo da NTT coloca saúde, finanças e manufatura como alvo dos hackers em 2020. Pandemia motivou aumento

Foto: Adobe Stock

Um relatório divulgado essa semana pela japonesa NTT revela como os cibercriminosos estão aproveitando a crise sanitária global para atacar vulnerabilidades comuns do home office e alcançar indústrias consideradas essenciais. Saúdefinanças manufatura viram aumentos consideráveis nos ataques (200%, 300% e 53%, respectivamente), com esses três setores respondendo por um total combinado de 62% de todo os ataques em 2020, aumento de 11% em relação ao ano anterior.

Os ataques contra a manufatura aumentaram de 7% em 2019 para 22% em 2020. No setor de saúde aumentaram de 7% para 17%, e no financeiro de 15% para 23%.

Com as empresas oferecendo mais acesso remoto por meio de portais dos clientes, os ataques a aplicativos e páginas web desse tipo aumentaram, respondendo por 67% de todos os ataques. O setor de saúde sofreu o maior impacto, com 97% de todas as atividades hostis desse tipo direcionadas ao setor.

Para piorar o cenário, segundo o estudo, o nível de maturidade em cibersegurança é peocupante nos setores da saúde e da manufatura, que têm pontuações baixas na escala proposta. Por outro lado, o setor financeiro mostra maior pontuação de referência de maturidade pelo terceiro ano consecutivo.Veja tambémSASE: três passos para a segurança cibernética em nuvemHackers têm metas, uma delas invadir seu sistema em quatro minutosComo funcionam os ataques de API; como identificá-los e evitá-los

Malware em metamorfose

Os worms apareceram com mais frequência nos setores financeiro e manufatureiro. A saúde foi afetada por trojans de acesso remoto, enquanto a indústria tecnológica foi alvo de ransomware. O setor da educação foi atingindo por mineiradores de criptomoeda devido à popularização da mineração entre alunos que exploram infraestruturas desprotegidas.CIO2503

As formas de malware mais comuns em 2020 foram miners (de mineração, ou critpo
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) com 41%, trojans com 26%, worms com 10% e ransomware com 6%.

“Por um lado você tem atores de ameaças tirando proveito de um desastre global e, por outro lado, os cibercriminosos capitalizando em explosões de mercado sem precedentes“, diz em comunicado Mark Thomas, que lidera a Central de Inteligência de Ameaças Globais da NTT. “O traço comum em ambas as situações é a imprevisibilidade e o risco.“

Para o especialista, conforme o mundo caminha para uma fase mais estável da pandemia, as organizações e os indivíduos devem priorizar a segurança cibernética em todos os setores, incluindo a cadeia de suprimentos.

O relatório (em inglês) pode ser baixado nesse link.

FONTE: CIO

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