Chineses contaminam 22 milhões de celulares e são condenados à prisão

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Lucro dos criminosos chegou a cerca de R$ 21,5 milhões.

Por Rodrigo Fernandes, para o TechTudo

A Justiça da China condenou à prisão os representantes da fabricante de celulares Gionee por terem contaminado propositalmente quase 22 milhões de aparelhos. Os smartphones recebiam um arquivo que exibia propagandas mesmo sem o consentimento dos usuários.

Os primeiros aparelhos teriam sido infectados em dezembro 2018 e a disseminação do malware continuou até outubro de 2019. Durante esse período, a empresa teria lucrado US$ 4,2 milhões com visualizações de anúncios não solicitados e outras atividades maliciosas – cerca de R$ 21,5 milhões.

A ação criminosa teria sido realizada pela empresa Shenzhen Zhipu Tecnology, uma subsidiária da empresa Gionee, com apoio da Beijing Baice Technology. As companhias implantavam o cavalo de troia nos celulares por meio do aplicativo “Story Lock Screen”, que é usado para exibir imagens diferentes na tela de bloqueio dos celulares. O ataque acontecia quando as empresas forçavam a atualização desse app sem o consentimento dos usuários.

Durante a atualização do aplicativo, o plug-in malicioso “Dark Horse Platform” era instalado no smartphone. Depois de instalado, o trojan aperfeiçoava o sistema de exibição de anúncios ilegais no celular. Durante o período em que o malware funcionou, 2,88 bilhões de propagandas foram exibidas para as vítimas.

FONTE: TECHTUDO

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