Com alta de 80% no phishing, bancos alertam sobre cadastro no PIX

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Diante do crescimento das fraudes eletrônicas, a Federação Brasileira de Bancos – Febraban – alerta que o cadastramento das chaves PIZ, novo sistema de pagamentos instantâneos que entrará em funcionamento em 16 de novembro, deve ser feito diretamente nos canais oficiais das instituições financeiras, como o aplicativo bancário, internet banking, agências ou através de contato feito pelo cliente à central de atendimento.

Segundo a entidade, no período de quarentena, as instituições financeiras registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing. De acordo com o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, atualmente, 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social.

“Seja pelo telefone, por e-mail, pelas mídias sociais ou SMS, o fraudador solicita dados pessoais do cliente, como números de cartões e senhas, em troca de algo. Neste caso do Pix, oferece um falso cadastramento da chave do sistema de pagamento eletrônico”, adverte.

A orientação é no sentido de que o consumidor não deve clicar em links recebidos por e-mails, pelo WhatsApp, redes sociais e por mensagens de SMS, que direcionam o usuário a um suposto cadastro da chave do Pix.

Tentativas de fraudes envolvendo o novo sistema de pagamento foram identificadas como ataques de phishing, ou pescaria digital, que usam técnicas de engenharia social e consistem na manipulação do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões. Os golpistas enviam links falsos que, quando acessados, direcionam o usuário a páginas falsas de bancos ou ainda levam à instalação de um arquivo malicioso que rouba dados pessoais e bancários.

Outro tipo de golpe, menos comum, são as centrais falsas oferecendo o cadastramento de chaves do Pix. O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso solicita os dados pessoais e financeiros da vítima.

“Os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, muito menos podem ser usados indevidamente para o cadastramento do Pix sem o seu consentimento. Na dúvida, sempre procure o gerente, uma agência ou a central de atendimento oficial da instituição para obter esclarecimentos”, afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney. Segundo ele, os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistemas de segurança.

FONTE: CONVERGÊNCIA DIGITAL

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