Terceiro trimestre de 2022 teve aumento de 28% em ciberataques

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Sites de conteúdo adulto, streaming e hospedagem de vídeo têm mais ameaças à segurança

Os ataques cibernéticos cresceram no Brasil e no mundo. No terceiro trimestre de 2022, segundo pesquisa realizada pela Check Point Research, houve um aumento de 28% deste problema digital. No país, a média foi de 1.484 ataques, enquanto que, em nível global, chegou a 1.130 durante o mesmo período.

Para 2023, a tendência é que os ataques continuem a acontecer, tanto contra pessoas quanto para empresas, mas com destaques para algumas áreas do mercado.

Ataques em datas comemorativas são muito recorrentes, quando é possível executar uma fraude ou um roubo de qualquer tipo de informação das pessoas. Já não é mais focado em empresas e sim em mais pessoas. Os varejos eletrônicos podem ser utilizados como meios para isso, criando uma promoção falsa em redes sociais, plataformas de vendas, ou até em anúncios em buscadores de pesquisas.

Após produzirem essa isca para atrair o consumidor, os criminosos roubam os dados do cliente, como cartões de crédito, CPF, ou logins e senhas, para que possam aplicar outros golpes e compras no nome da pessoa, ou até mesmo vender essas informações em mercados paralelos.

Já de acordo com pesquisa da NordVPN, os sites de conteúdo adulto, streaming e hospedagem de vídeo apresentam o maior número de ameaças de segurança e privacidade, como malware, anúncios intrusivos e rastreadores. A pesquisa mostra que a funcionalidade de Proteção contra Ameaças da NordVPN, cujo único objetivo é proteger as pessoas de tais ameaças, bloqueou 344 milhões de rastreadores, 341 milhões de anúncios intrusivos e 506 mil infecções por malware apenas no mês de dezembro de 2022.

A pesquisa mostra que sites de conteúdo adulto (21%), bem como provedores de armazenamento em nuvem (14%) e sites de entretenimento (11%), possuem a maior quantidade de malwares. Em dezembro, a Proteção contra Ameaças bloqueou 60,4 mil, 40,1 mil e 30,9 mil domínios dessas categorias, respectivamente. Entre os tipos mais comuns de malware estão vírus, spyware, worms, trojans, adware, scareware, ransomware e fileless malware.

O termo “publicidade intrusiva” refere-se ao ato de colocar anúncios invasivos e irrelevantes na frente dos consumidores. Eles irritam os usuários aparecendo inesperadamente, bloqueando a página de hospedagem, abrindo novos sites e janelas ou reproduzindo vídeo e áudio em momentos inoportunos.

Em relação aos anúncios intrusivos, a maioria deles foi encontrada em sites de streaming (23%), conteúdo adulto (16%) e compras online (9%). A Proteção contra Ameaças detectou e bloqueou milhões deles: 552 milhões, 389 milhões e 226 milhões em cada tipo de página, respectivamente.

Embora muitos rastreadores sejam uma ferramenta de publicidade e de melhorias na experiência do usuário, eles também podem ser úteis para espiões online. Provedores de serviços de Internet (ISPs), agências de marketing, empresas de mídia social e governos podem acessar suas ações online e violar sua privacidade.

A Proteção contra Ameaças da NordVPN mostrou que sites de hospedagem de vídeo (22%), provedores de armazenamento em nuvem (16,31%), e-mails da web (16,25%) e sites de tecnologia da informação (12%) têm o maior número de rastreadores. Os sites de hospedagem de vídeo sozinhos tiveram 239 bilhões de rastreadores bloqueados pela Proteção contra Ameaças em dezembro de 2022.

Pesquisa anterior da NordVPN mostrou que o número médio de rastreadores por site é maior em Hong Kong (45,4 rastreadores), Singapura (33,5), EUA (23,1) e Austrália (18,6).

FONTE: MONITOR MERCANTIL

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