Só 1/5 dos líderes de cibersegurança considera suas operações prontas para enfrentar ameaças

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As empresas com baixo desempenho em cibersegurança precisam em média de mais do que o dobro do tempo daquelas bem-sucedidas nesses esforços, diz estudo da EY.

O tempo de detecção e resposta a um incidente de segurança faz diferença para a contenção dos danos provocados às empresas, como prejuízos financeiros diretos, decorrentes muitas vezes da interrupção das operações, e comprometimento da reputação. Quanto maior esse tempo, maior também é a extensão dos danos causados. As empresas com baixo desempenho em cibersegurança levam em média 11 meses para detectar e responder a um incidente cibernético. Já aquelas mais eficazes reduzem em mais da metade para cinco meses em média. A maioria das organizações (76%) precisa de seis meses ou mais para detectar e responder a um incidente.

Os dados fazem parte do “EY 2023 Global Cybersecurity Leadership Insights Study”, que revela, ainda, que apenas um em cada cinco líderes de segurança cibernética considera seus esforços eficazes no presente e bem posicionados para o futuro. Foram entrevistados 500 líderes de segurança cibernética, incluindo 250 CISOs (Chief Information Security Officers), em oito grupos de indústrias e 25 países que abrangem as Américas (o equivalente a 50% da amostra), Ásia-Pacífico e EMEIA (Europa, Oriente Médio, Índia e África). As empresas ouvidas têm faturamento anual superior a US$ 1 bilhão. No ano passado, cada empresa sofreu em média 44 incidentes cibernéticos. Nos últimos cinco anos, houve aumento de 75% no número de ataques.

Seguras e propensas a ataques

Para chegar aos tempos médios de detecção e resposta citados, além de outros indicadores, a pesquisa dividiu as empresas em seguras, reunindo quem está fazendo o melhor trabalho, e propensas a ataques, que têm um baixo desempenho em segurança cibernética.

As seguras são rápidas na adoção da tecnologia emergente e na utilização da automação para orquestrar sua tecnologia de segurança cibernética, agilizando os processos. Elas têm estratégias específicas para gerenciar superfícies de ataque complexas na nuvem, no local e em terceiros. Por fim, integram a segurança cibernética em todos os três níveis da organização, ou seja, do C-Suite, passando pela força de trabalho em geral e chegando à própria equipe de segurança cibernética.

Mais da metade das organizações (51%) classificadas como seguras estão satisfeitas com sua abordagem de segurança cibernética. Porcentagem semelhante (53%) concorda que está bem posicionada para as ameaças de amanhã. Essas empresas sofreram, cada uma, em média 32 incidentes no ano passado.

Por outro lado, no universo das empresas propensas a ataques, apenas 36% dizem estar satisfeitas com sua abordagem de segurança cibernética. E somente 41% concordam que estão bem posicionadas para as ameaças de amanhã.

Das 115 organizações da América Latina, 70 são propensas a ataques e 45 são seguras, o que demonstra que há muito espaço para evolução.

FONTE: IP NEWS

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