O sistema Eproc (de peticionamento eletrônico) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul foi hackeado no início da tarde desta quarta-feira (11). Em mensagem deixada no lugar da página habitual, o responsável pela invasão afirmava que “o sistema de justiça é corrupto” e criticava o “estupro culposo”, termo utilizado pelo veículo Intercept Brasil para explicar a sentença de André Aranha na acusação de estupro pela influencer Mari Ferrer.
O título identifica o responsável pela invasão à página como “DemonSad” do Global Illusion Crew, grupo que já desconfigurou páginas de instituições públicas em todo o País.

Página do TJRS foi hackeada em torno das 13h desta quarta-feira. Foto: Reprodução/JC
Mais tarde, o TJRS informou, por meio de nota, que “o hotsite informativo do eproc foi adulterado por hackers, porém sem comprometimento dos sistemas”. “Constatou-se que o ataque não atingiu processos e outros bancos de dados do Judiciário estadual”, diz o texto divulgado.
O TJRS ainda informou que o problema havia sido corrigido e que medidas foram adotadas para rastrear a autoria do ato, assim como para evitar novas invasões.O caso de Mari Ferrer, de 23 anos, foi julgado no dia 5 de novembro. Acusado de estupro, André Aranha foi inocentado por falta de provas. O resultado e a divulgação de imagens da audiência levaram a manifestações virtuais e protestos em diversas cidades do Brasil.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO