Dia 11 de fevereiro, é comemorado mundialmente o Dia da Internet Segura. A data tem como objetivo a conscientização do uso de dados de forma responsável. Atualmente, as informações de uma organização são consideradas um de seus ativos mais valiosos. Caso não estejam bem protegidos, podem se tornar uma ameaça, colocando a identidade dos colaboradores e clientes em risco e resultando em uma crise reputacional sem precedentes para a companhia.
De acordo com um estudo realizado pela empresa de segurança McAfee em 2019*, o sequestro de dados (ransomware) cresceu 118% em todo o mundo e foram detectadas técnicas novas e inovadoras de ataques. Em pleno dia da internet segura (comemorado nacionalmente em 11 de fevereiro), a Oracle, empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções digitais, fala sobre a importância de preservar e proteger dados.
É importante entender que, em um mundo virtual, os invasores podem ter perfis diferentes, sendo eles membros de um grupo criminoso organizado ou apenas usuários curiosos em busca de informações. No entanto, ambos compartilham da mesma intenção: aproveitar as brechas na estratégia de segurança de organizações, indivíduos, empresas ou entidades estatais para causar estragos nos negócios e operações; e em outros com um objetivo mais explícito: roubar os dados. Como as informações geralmente residem em um banco de dados, este último se torna o principal objetivo dos hackers.
De acordo com o Relatório Anual de Cibercrime feito pela Cybersecurity Ventures, esses ataques custarão ao mundo US$ 6 bilhões de dólares anualmente até 2021, comparado a US$ 3 bilhões de dólares em 2015. Segundo o relatório, isso representa a maior transferência de riqueza econômica da história e coloca em risco os incentivos à inovação. Da mesma forma, o relatório alerta que o cibercrime será o negócio ilegal mais lucrativo do mundo; ainda mais do que o comércio global combinado das principais drogas ilegais.
O roubo de dados pessoais envolve altos custos para uma organização ou usuário. Eles estão relacionados a danos, destruição, perda de produtividade ou fraude. A segurança dos dados está intimamente ligada ao valor de uma marca. É por isso que um “passo em falso” pode afetar seriamente a reputação que foi construída ao longo dos anos de atividade corporativa.
Em resposta a possíveis ameaças e com o objetivo de mitigar riscos, no passado havia uma tendência para organizações, entidades estatais e empresas adotarem sistemas em nuvem. No entanto, as constantes mudanças na tecnologia, o aumento no volume de informações e usuários no mundo online obrigaram o setor a continuar se reinventando para oferecer os melhores padrões de qualidade e segurança, assim o maior desafio na era digital passou a ser encontrar o tipo de cloud mais seguro.
A defesa intensa, isto é, de camadas sobrepostas que protegem os dados de ataques de todos os ângulos, se tornou a principal característica da nuvem de segunda geração. Deste modo, atingimos o ápice de segurança no ambiente cloud em termos de infraestrutura e ao uso de inteligência artificial, garantindo melhor desempenho, confiabilidade e segurança dos dados.
Ter as medidas e ferramentas apropriadas para cuidar e proteger os dados pessoais deixou de ser um valor agregado nas empresas, tornando-se uma necessidade crucial. Os dados são novo petróleo e, em uma época em que tudo é armazenado em um espaço intangível e desconhecido, é importante tomar todas as precauções, já que crime cibernéticos envolve um alto custo para pessoas, governos, empresas.
Além do alto nível de segurança, o ambiente cloud ainda traz benefícios como facilidade, dinamismo e flexibilidade. Em tempos de transformação digital, utilizar das conveniências de um ambiente de nuvem pode ser um diferencial importante, mas é fundamental tomar as devidas providências para garantir a proteção dos seus dados. Afinal, eles são um dos maiores ativos da sua empresa!
FONTE: TI INSIDE