Seis tendências de fraudes que devem impactar a economia em 2023

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Estudo da Visa mostra que fraudadores se utilizam de volatilidade do mercado e tecnologias modernas como IA 

Um estudo recente da Cybersource, uma solução de cibersegurança da Visa, apontou as maiores tendências globais de fraudes que devem ser observadas em 2023. O objetivo do estudo é apresentar cenários e pontos sensíveis da sociedade, economia e tecnologia que podem propiciar o surgimento de novas modalidades de golpes. A pesquisa foi realizada com base nos dados da plataforma de fraudes da Cybersource.

A seguir, confira a lista com as tendências monitoradas pela Cybersource: 

Influenciadores compartilham os dados de seu cartão de crédito intencionalmente para ganhar seguidores. Essa prática gera problemas nas plataformas dos estabelecimentos comerciais, que podem receber milhares de autorizações com falha, em questão de segundos. Ainda que não sejam tecnicamente ilegais, essas promoções de grandes influenciadores têm gerado tarifas de autorização excessivas, roubo de identidade, falsos positivos e quedas dos sites devido ao aumento de tráfego. 

Custos da inflação levam o consumidor a mercados desconhecidos e não confiáveis. O aumento do custo de vida está levando o consumidor a sites não confiáveis, em busca de preços mais competitivos. O número de sites e estabelecimentos comerciais falsos nas mídias sociais e de atividades fraudulentas nesses mercados tem disparado. 

Recessões econômicas implicam em aumento das atividades fraudulentas. Os fraudadores são inerentemente oportunistas e têm aproveitado conjunturas políticas adversas para lançar uma nova onda de ataques fraudulentos. Além disso, o custo de vida pode fazer com que os consumidores se sintam tentados a cometer as chamadas “fraudes amigáveis”, quando falsamente alegam não ter recebido um bem ou serviço que adquiriram a fim de receberem um estorno ou crédito.  

Inteligências Artificiais (IA) de código aberto são tecnologias inovadoras, mas ainda estão em evolução e podem apresentar riscos para as empresas. Futuramente, um software de IA de código aberto poderia ser usado por golpistas para criar e-mail de phishing; imitar chatbots de sites legítimos para solicitar informações; gerar e clonar vozes; criar imagens para usar em identidades sintéticas; criar malware ou ransomware para comprometer sites de estabelecimentos comerciais; ou gerar scripts de mercados da dark web. 

O uso desvirtuado de tecnologias realidade virtual trazem novas ameaças de risco, já que a maioria das plataformas são descentralizadas, não regulamentadas e requerem pouquíssima verificação para o registro de novos clientes, o que naturalmente atrai fraudadores. Um consumidor pode vir a perder toda sua identidade online e todos os seus ativos digitais de uma só vez. 

Com a recuperação das companhias aéreas e crescimento no setor de turismo, os fraudadores devem retornar com força total. Fraude amigável em voos cancelados após a interrupção; fraude de fidelidade usando contas inativas não utilizadas desde a pandemia; reclamações falsas para obter reembolsos; reservas fictícias para testar as credenciais; são alguns tipos de fraudes previstas para este setor.  

FONTE: IP NEWS

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