Planalto diz que 191 PCs foram afetados em suposto ciberataque

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O setor de informática do Palácio do Planalto respondeu ao pedido de investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre o suposto ataque hacker aos computadores da sede do governo federal, ocorrido em 1º de novembro. O ciberataque foi noticiado em primeira mão pelo portal Metrópoles.

Em resposta enviada nesta segunda-feira, 12, ao MPF, o setor de informática do Planalto diz que o ataque ocorreu em 1º de novembro — dois dias depois do segundo turno da eleição presidencial — e que 191 computadores foram afetados. A origem do problema, segundo o documento, teria sido um ataque de ransomware, instalado por meio de phishing, mas não diz se houve o vazamento de dados sensíveis.

Embora a mensagem distribuída aos funcionários da área de informática tenha orientado os funcionários que, devido à ameaça, os computadores deveriam ser formatados, o que apagaria todos os dados, a resposta do Planalto enviada ao MPF nega que isso tenha ocorrido. O setor de TI informou ter feito apenas a troca do sistema operacional das máquinas e sustentou que arquivos não foram perdidos porque havia cópias de segurança armazenadas.

Na época, o episódio causou desconfiança, por ter ocorrido logo após a derrota de Jair Bolsorano nas eleições presidenciais. A suspeita era a de que o tal ataque poderia ser um ardil para apagar arquivos internos considerados comprometedores.

O setor de TI do Planalto diz que ainda não sabe como se deu o ataque, mas acredita que o “vírus explorou vulnerabilidades do sistema”. O MPF remeteu as informações da investigação aos peritos do órgão, que dirão se as explicações são satisfatórias. 

FONTE: CISO ADVISOR

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