Mais da metade dos brasileiros não confia no open banking

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Segundo estudo, 52% não estão dispostos a permitir compartilhamento de dados entre instituições bancárias

Comércio eletrônico (Foto: divulgação)

Estudo da Akamai Technologies, empresa de nuvem e cibersegurança, em parceria com a Cantarino Brasileiro, intitulado “A experiência dos clientes dos principais bancos brasileiros em 2022”, realizado com mais de mil entrevistados em todo o território nacional apontou que 52% dos que participaram da pesquisa ainda não estão dispostos a permitir compartilhamento de dados entre as instituições financeiras. Entretanto, há grande margem para mudança desses números nos próximos anos, já que o tema ainda é desconhecido pela maioria dos brasileiros – apenas 36% dos entrevistados afirmaram conhecer o que era Open Banking.

Recentemente, o Banco Central mudou o termo “Open Banking” para “Open Finance”. Antes, o Open Banking era destinado somente aos produtos e serviços bancários, ao passo que agora o Open Finance abrangerá também outros serviços financeiros como seguros, câmbio e previdência.

O estudo da Akamai mostrou que apenas 13% dos entrevistados já utilizaram alguma vez o serviço de Open Finance. Indo além, 38% dos entrevistados dizem que não sabem se a sua instituição bancária oferece essa possibilidade e 45% dos que afirmam que o seu banco oferece ainda não habilitaram a função.

Mesmo entre os que conhecem a função, mas ainda não aderiram, 19% informaram não entender os benefícios de usar a plataforma, 14% acreditam que não precisam da solução, 8% acham o sistema complicado e outros 8% não se sentem seguros com a ferramenta. Esses dados indicam o potencial para as instituições financeiras demonstrarem o valor em facilidades e serviços para os seus clientes.

Investigando mais a fundo as percepções dos consumidores em relação ao Open Finance, a Akamai identificou ainda os atributos mais esperados pelos entrevistados, são eles: facilidade de uso (48%); mais segurança nas transações (36%); redução de custos nos serviços financeiros (28%); mais liberdade para contratar produtos e serviços (28%); facilidade de acesso ao crédito (27%); mais produtos e serviços sendo ofertados (24%); maior transparência das instituições (23%); encontrar todos os serviços financeiros em um único lugar (23%) e gestão simplificada dos meus recursos financeiros (22%).

O estudo foi realizado através de entrevistas em um painel online com 1.118 brasileiros, em todas as regiões do país entre abril e junho de 2022. O objetivo era avaliar bancos que as pessoas tinham contas, atributos para a escolha das instituições bancárias, uso de bancos e seus produtos e entender melhor aspectos recentes do sistema financeiro como PIX, Open Finance e ESG.

FONTE: MONITOR MERCANTIL

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