Justiça alerta para aumento de casos de crimes virtuais

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os registros de crimes virtuais aumentaram em todo o mundo. Por aqui não foi diferente. A empresa cibersegurança, Apura S/A, divulgou que, em menos de dois meses (de 18 de maio a 27 de maio), cresceram em 30.000% os sites suspeitos que contem em seu domínio as palavras “coronavírus” e “Covid”.

O assessor de Segurança da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (CTI/TJMT), Danyllo Carvalho, alerta que é preciso redobrar a atenção nesse período de isolamento social para não se tornar uma vítima de fraudes e golpes durante a pandemia. Já que a quarentena obrigatória fez com que o uso de serviços pela internet se intensificasse, aumentou também o campo de ação para os criminosos cibernéticos.

Algumas das armadilhas frequentes do mundo virtual são contas clonadas de WhatsApp, usadas por criminosos para pedir dinheiro aos contatos daquele celular. Neste caso, ao receber um pedido desta natureza, a orientação é ligar para o amigo ou parente para checar se, de fato, ele enviou esta solicitação.

Há quadrilhas especializadas em furtar dados pessoais dos aparelhos de celular ou computadores, para compras online, a partir de um perfil falso de empresa que oferece benefícios.

Geralmente os golpes são aplicados quando o usuário clica em um link que recebe ou quando a pessoa fornece um código que os criminosos enviam por SMS, prática conhecida como “phishing” (algo como dar iscas para fisgar a vítima).

Com isso os criminosos conseguem furtar senhas e dados pessoais dos usuários. “Para minimizar o risco de ser alvo desse delito, é importante estar atento às mensagens recebidas por e-mail, WhatsApp ou outro canal de comunicação”, explica Carvalho.

“Neste período os criminosos têm utilizado principalmente da sensibilidade das pessoas, e-mails e links sugerindo doações ou oferecendo quantias em dinheiro. O usuário deve desconfiar sempre”, aconselha o assessor de segurança da CTI.

“Pesquise a idoneidade da empresa ou instituição. Atente à qualidade dos textos. Conheça a reputação da empresa, pesquise na internet sobre. Peça indicações. Fuja de promoções mirabolantes ou ações muito apelativas”, ressaltou Carvalho.

Ele observou ainda que nos golpes pelo Whatsapp, costumeiramente o criminoso se passa por uma pessoa conhecida, solicitando dados sensíveis (transferência bancária ou códigos de segurança enviados para o celular). “A sugestão é que toda e qualquer solicitação feita pelo Whatsapp deve ser inicialmente descartada, tenham cuidado neste momento! Faça uma checagem tripla para averiguar essas solicitações”.

Essa tripla verificação consiste em averiguar quem é esta pessoa, entrar em contato com a pessoa (pessoalmente ou por telefone), pesquisar a real necessidade deste código. “E sempre utilizar verificação em duas etapas”, reforça.

Para isso, vá em “Configurações” do aplicativo, clique em “Confirmação em duas etapas” e “Ativar”.

FONTE: AGORA MT

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