Hackers invadem sistema e ameaçam sequestrar dados de empresa em SP

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Hackers exigiram criptomoedas para cessar os ataques ao estabelecimento.

Hackers exigiram criptomoedas para cessar ataque — Foto: Reprodução/Registro Diário

Uma empresa provedora de internet e TV a cabo sofreu uma série de ataques de hackers e teve seu sistema ameaçado de sequestro durante esta semana, em Registro, no interior de São Paulo. Segundo informações obtidas pelo G1, os hackers exigiram $ 1 mil em criptomoedas para encerrar a ação criminosa.

Os ataques começaram na terça-feira (10), por volta das 13h40. Segundo um funcionário do local, que preferiu não se identificar, os criminosos cibernéticos enviaram grandes quantidades de requisições de informação para o sistema da empresa, o tornando lento. A primeira investida durou cerca de 12 horas. Um novo ataque ocorreu na quarta, às 15h57 e durou poucos minutos.

De acordo com o desenvolvedor de software, Tiago Mendes, o ataque basicamente, consiste em fazer várias requisições pro site alvo, de forma que ele não aguenta o volume, fato que acarreta no travamento do site. “O servidor congestiona e sai do ar, como se tivesse muita gente acessando ao mesmo tempo. Geralmente os ofensores usam computadores invadidos/infectados pra fazer essas requisições”, explica.

No celular da empresa o hacker enviou uma mensagem pedindo para falar com alguém do suporte técnico ou um responsável. Após o pedido, ele informa que o provedor da loja está sofrendo uma série de ataques de negação de serviço, que pode acarretar na perda de clientes, faturamento e reputação da empresa. O hacker ainda alegou que a recuperação pode levar meses e que não existe solução para barrar os ataques.

“Os ataques só serão encerrados com o pagamento da quantia de 0.15 BTC (criptomoedas), o equivalente a 1 mil dólares americanos”, afirma o hacker, que exigiu que o dinheiro seja depositado na carteira de criptomoedas e caso seja recusado, 0.02 criptomoedas por dias de atraso. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Registro e na Polícia Federal de Santos.

FONTE: G1