A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico voltada à saúde, foi alvo de um ciberataque que atingiu o Instituto de Tecnologia em Fármacos, responsável pela produção de medicamentos de uso humano.
Na Darkweb, o ataque foi reivindicado pelo grupo de ransomware NoEscape, que afirma ter conseguido acesso 500 gigabytes de dados sensíveis da companhia e de usuários por meio do comprometimento e criptografia dos servidores centrais da Fiocruz.
Entre os dados, 200 gigabytes seriam referentes a bases de dados, enquanto mais de 10 gigabytes diziam respeito a projetos internos.
Durante o ataque, também teriam sido obtidas certificações, documentos legais, registros financeiros e conteúdos sensíveis.
Segundo o site Security Report, o incidente resultou na indisponibilidade de alguns serviços computacionais desde então.
Em nota oficial, a Fiocruz diz que “vem atuando para apoiar a área de Tecnologia da Informação de Farmanguinhos com o objetivo de restaurar os serviços de TI o mais rápido possível, garantindo sua segurança e confiabilidade”.
De acordo com a organização, o incidente já foi noticiado aos órgãos competentes.
Com 120 anos de atuação, a Fiocruz é uma instituição pública, hoje vinculada ao SUS, que possui cerca de 5 mil colaboradores distribuídos em todas as regiões do país, com sede no Rio de Janeiro.
FONTE: BAGUETE