Falha do Zimbra é explorada em ataques de roubo de credenciais 

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De acordo com a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA(CISA), uma instabilidade que foi recentemente corrigida e que prejudica o e-mail empresarial Zimbra foi vasculhada em ataques.

A falha de segurança, nomeada de CVE-2022-27924 e descrita como uma dificuldade de injeção de Memcache, permite que um hacker roube credenciais de texto simples de uma instância de destino do Zimbra sem qualquer interação do usuário.

O hacker pode utilizar essas credenciais roubadas para entrar em e-mails de vítimas, onde eles conseguem aumentar seu acesso dentro da instituição e conseguir informações confidenciais. Ao conseguir logar no e-mail, as mensagens também podem que o invasor se passe por usuários e espie as vítimas. 

A Zimbra afirmou que seus aparelhos são usados ​​por mais de 200 mil organizações em todo o mundo. É importante mencionar que, essa falha foi totalmente corrigida em maio de 2022, com o lançamento das versões 8.8.15 com nível de patch 31.1 e 9.0.0 com nível de patch 24.1.

Os pesquisadores da empresa Sonar, que descobriu essa instabilidade, informaram publicamente os detalhes e também publicaram um vídeo mostrando o exploit em ação.

Uma outra organização de segurança cibernética, a Rapid7, relatou uma análise adicional e disse que recebeu relatórios privados confiáveis ​​de exploração por agentes avançados de ameaças.

A CISA adicionou o CVE-2022-27924 ao seu Catálogo de Vulnerabilidades Exploradas Conhecidas e instruiu as agências governamentais a instalar os patches disponíveis até 25 de agosto de 2022.

As equipes de segurança cibernética não estão chocadas que essa vulnerabilidade esteja sendo ameaçada e explorada para ataques. A Shadowserver Foundation já havia avisado, quando relatou ter visto cerca de 30 mil instâncias do Zimbra que podem ter sido vulneráveis ​​a ataques, incluindo milhares nos Estados Unidos.

Não é de agora que as falhas do Zimbra são exploradas na natureza. O catálogo da CISA contém quatro falhas do Zimbra, incluindo uma que foi explorada desde pelo menos dezembro de 2021, meses antes de ser corrigida.

FONTE: OLHAR DIGITAL

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