Fábricas da Lacroix fecham após ataque cibernético

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A fabricante francesa de eletrônicos Lacroix fechou três fábricas como resultado de um ataque cibernético que “interceptou” no fim de semana, anunciou a empresa nesta segunda-feira.

A Lacroix projeta e produz equipamentos eletrônicos para os setores automotivo, de automação residencial, aeroespacial, industrial e de saúde, bem como equipamentos conectados para o gerenciamento de infraestruturas críticas.

O ataque cibernético Lacroix

Durante a noite de 12 para 13 de maio, a empresa bloqueou um ataque cibernético em seus sites franceses (Beaupréau), alemães (Willich) e tunisianos (Zriba), enquanto outros sites foram protegidos.

Embora a empresa não tenha dito explicitamente que se tratava de um ataque de ransomware, confirmou que “algumas infraestruturas locais foram criptografadas e uma análise também está sendo realizada para identificar quaisquer dados exfiltrados”.

A Lacroix tem como objetivo garantir que o ataque seja completamente contido antes de colocar essas plantas novamente online. Eles estimam que levará até 22 de maio para restaurar os dados dos backups e retomar a produção.

Ataques de ransomware podem ser muito caros

Ataques de ransomware que interrompem o funcionamento das instalações de fabricação podem levar a enormes custos para as empresas vítimas.

Em 2019, a empresa norueguesa de alumínio Norsk Hydro foi atingida por invasores que empunhavam o ransomware Locker Goga e teve que fechar temporariamente várias fábricas. A empresa se recusou a pagar o resgate, e o incidente acabou custando dezenas de milhões de dólares.

“Note-se que a atividade destes três sites representa 19% das vendas totais do grupo em 2022”, refere a Lacroix no comunicado, mas refere ainda que “dado o calendário favorável com apenas 3 dias de produção efetiva esta semana nas unidades francesa e alemã, [a empresa] não prevê, nesta fase, qualquer impacto significativo nos desempenhos anunciados para o grupo para todo o ano de 2023”.

FONTE: HELPNET SECURITY

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