Explosão de ataques faz Seguro Cyber crescer 73% em oito meses

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Problemas com cibersegurança está entre as maiores preocupações das PMEs

De acordo com o último levantamento da companhia israelense CheckPoint, o segundo trimestre de 2022 apresentou um pico histórico, com um aumento dos ataques cibernéticos globais na ordem de 32% em comparação com o segundo trimestre de 2021. O Brasil apresentou um crescimento acima da média, em torno de 46%. Dados da Trend Micro, empresa global especializada em cibersegurança, apontam que o país ocupa o quarto lugar no mundo em volume de ataques virtuais, atrás somente dos EUA, Rússia e Japão. Um dos crimes mais comuns é o vazamento e a venda de dados sensíveis na deep web e na dark web.

Embora ainda seja pouco representativa entre os produtos do mercado de seguros, o Seguro Cyber representa uma tendência entre as empresas brasileiras, em função da explosão de crimes digitais. O segmento é um dos que mais cresceu em 2021 no país, em empresas de todos os portes e de diversos setores de atuação.

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que a carteira de Seguro Cyber apresentou, como esperado, um crescimento exponencial de janeiro a agosto de 2022, fechando o período com mais de R$ 110 milhões em prêmios emitidos. Isso representa um aumento de mais de 73% em relação ao mesmo período de 2021, quando foi registrado o valor de cerca R$ 63 milhões em prêmios. Segundo a instituição, esse modelo atingiu três dígitos de crescimento em 2020 (130,8%) e em 2021 (173,7%).

Já estudo realizado pela Kaspersky com mais de 1,3 mil empregados em pequenas e médias empresas (PMEs) apontou que os incidentes de cibersegurança podem criar dificuldades equivalentes a uma queda drástica nas vendas.

Os resultados obtidos no Brasil mostram que os problemas de cibersegurança são o terceiro (14%) tipo de crise mais desafiadoras para um PME lidar. À frente, aparecem uma queda brusca nas vendas (20%) e dificuldades associadas a fatos macroeconômicos (17%), como inflação e recessão. Outro destaque do estudo é que um problema de segurança pode ser tão desafiador que uma queda nas vendas, já que para esse nicho de empresas, a diferença entre elas é de 1% apenas. Os resultados mostram o grau de importância que um vazamento de dados ou um bloqueio da operação por um ransomware geram nas organizações.

FONTE: MONITOR MERCANTIL

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