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Os ataques DDoS parecem refletir grandes desafios geopolíticos e tensões sociais e se tornaram uma parte cada vez mais significativa no arsenal de guerra híbrida, de acordo com Arelion.
Enquanto as autoridades ucranianas buscavam um porto seguro para registros e bancos de dados estatais digitais, a Arelion viu a distribuição de ataques se afastar de áreas de conflito ativas para centros de nuvem globais – tanto como resultado de danos à infraestrutura de rede local, mas também à medida que bancos de dados e aplicativos locais foram estrategicamente migrados para a nuvem.
Por outro lado, no resto do mundo, os pesquisadores observaram menor atividade DDoS Ásia-EUA e menos ataques DDoS de e para a América do Sul em 2022.
Em 2022, o pico de tráfego de ataques em Mega Packets Per Second (Mpps) aumentou 19% em relação a 2021. Essa tendência reflete o crescimento geral do tráfego de internet, mas também se deve a uma mudança contínua para ataques menores, mas mais espetaculares.
Embora tenha havido um aumento no número de ataques significativos (tanto em termos de bits quanto de pacotes), o relatório revela que a grande maioria dos ataques ainda é pequena e impulsionada principalmente por testes de estresse gratuitos ou ataques DDoS-as-a-Service instigados por cibercriminosos amadores.
Os pesquisadores viram o aumento mais significativo nas faixas de ataque de 5-20 & 20-50 Gbps – principalmente por meio de ataques DNS e NTP, mas também memcache devido ao alto fator de amplificação do método.
Graças à iniciativa anti-spoofing em todo o setor, o DDoS Traceback Working Group, o número de ataques DDoS no backbone global da Arelion diminuiu mais de 30% em 2022 – com 50% menos ataques direcionados aos clientes.
“Essas descobertas reforçam a necessidade de um nível básico de proteção do cliente para mitigar os abundantes ataques menores, juntamente com uma apólice de seguro sólida para os maiores. Felizmente, estamos vendo uma mudança de poder na corrida armamentista DDoS: agora há uma resposta mais decisiva dos proprietários de infraestrutura de rede e TI às ameaças cibernéticas, e eles estão gradualmente começando a lutar com melhor cooperação e fechando os pontos fracos inerentes à rede que os cibercriminosos exploraram por tanto tempo”, disse Mattias Fridström. Evangelista Chefe na Arelion.
FONTE: HELPNET SECURITY