EUA querem regulamentar redes sociais, mas falta consenso

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Democratas e republicanos concordam que o governo dos EUA deveria regular melhor as empresas de tecnologia, principalmente as chamadas bigtechs, mas há muito pouco consenso sobre como isso deve ser feito

A maioria dos parlamentares democratas e republicanos concorda que o governo dos EUA deveria regular melhor as empresas de tecnologia, principalmente as chamadas bigtechs, plataformas de mídia social. Mas, apesar do discurso comum, há muito pouco consenso sobre como isso deve ser feito.

A regulamentação vem ganhando força entre os parlamentares devido às suspeitas de que o TikTok compartilha informações com o governo da China e à medida que os pais estão cada vez mais preocupados com o que seus filhos estão vendo online.

Os legisladores apresentaram uma série de projetos de lei bipartidários, aumentando as esperanças de um acordo. Mas qualquer esforço para regulamentar a gigantesca indústria enfrentaria grandes obstáculos, já que as empresas de tecnologia lutam contra a interferência.

Mas ideia ganhou apoio do presidente Joe Biden que, em seu discurso do Estado da União em fevereiro, disse que “era hora” de aprovar uma legislação bipartidária para impor limites mais rígidos à coleta de dados pessoais e proibir a publicidade direcionada a crianças. “Devemos finalmente responsabilizar as empresas de mídia social pelo experimento que estão realizando em nossos filhos para obter lucro”, disse Biden.

As empresas de tecnologia lutam agressivamente contra qualquer interferência federal, já que operam há décadas sem supervisão federal, tornando quaisquer novas regras ou diretrizes muito mais complicadas.

Outra área passível de regulamentação é a segurança das crianças. Há um esforço mais amplo da Câmara do Representantes para dar aos adultos (leia-se aos pais), assim como às crianças, mais controle sobre seus dados com o que os legisladores chamam de “padrão nacional de privacidade”. A legislação aprovada pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara com amplo apoio bipartidário no ano passado tornar ilegal direcionar anúncios para crianças e garantir a privacidade dos dados.

A presidente da Câmara de Energia e Comércio, Cathy McMorris Rodgers, R-Wash., tornou a questão uma prioridade, realizando várias audiências sobre privacidade de dados. Mas o comitê ainda não avançou com um novo projeto de lei.

Os legisladores apresentaram também uma série de projetos de lei para banir o TikTok ou para torná-lo mais fácil de bani-lo, depois de uma audiência combativa na Câmara em março, na qual legisladores de ambos os partidos interrogaram o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, sobre os laços da empresa com o governo comunista da China.

O TikTok lançou uma extensa campanha de lobby para sua sobrevivência, incluindo o aproveitamento de influenciadores e jovens eleitores para argumentar que o aplicativo não é prejudicial. Com agências de notícias internacionais.

FONTE: CISO ADVISOR

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