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O construtor naval alemão Lürssen, conhecido por fazer super iates para os exorbitantemente ricos, sofreu um ataque de ransomware no fim de semana da Páscoa que incapacitou as operações.
Com uma alta receita – tem uma receita anual esperada de quase US $ 2,2 bilhões este ano – é provável que a empresa de construção naval tenha uma lista de clientes exclusivos, tornando-se uma candidata de qualidade para os agentes de ameaças. E enquanto a Lürssen fabrica iates de luxo, também constrói embarcações marítimas para a marinha alemã, tornando a atual paralisação na produção e nas operações devido ao ataque ainda mais desfavorável.
Tentativas de extorsão semelhantes a esta tiveram como alvo outras marcas de luxo, como Moncler e Ferrari, onde, no caso da primeira, dados de funcionários e clientes foram roubados e vazados para a Dark Web. Atualmente, não se sabe se informações confidenciais ou de identificação pessoal (PII) foram ou não roubadas da empresa de navegação; no entanto, um porta-voz da Lürssen afirmou que eles “iniciaram imediatamente todas as medidas de proteção necessárias e informaram as autoridades responsáveis”.
Não importa o quão intimidante ou impressionante o capital de uma empresa (e presumivelmente as defesas) possa ser, até que haja ferramentas anti-exfiltração de dados e um plano de resposta a incidentes atualizado em vigor, mesmo eles não podem evitar a possibilidade de um ataque cibernético, disse Darren Williams, CEO e fundador da Blackfog, à Infosecurity. “Os atacantes não discriminam – pode-se dizer, exceto onde o cifrão está em jogo, com a ligação entre ransomware e setores envolvendo os super-ricos se tornando cada vez mais prevalente.”
FONTE: DARK READING