Empresas nacionais padecem com backup mal feito após um ataque hacker

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“São tempos complexos para as áreas de Tecnologia”, decreta o CEO da startup Inove Solutions, Walter Troncoso, ao falar dos  ataques hackers repetidos, variados e de difícil rastreamento. O executivo informa ainda que o backup mal feito – uma realidade para mais de 60% das empresas avaliadas pela Inove Solutions- agrava ainda mais a questão. 

“É impossível recuperar, com rapidez uma informação, sem um backup correto. E as tecnologias usadas são ultrapassadas na maioria das empresas, em especial, nas grandes”, destaca Troncoso, em entrevista ao Convergência Digital.

A Inove Solutions, criada há três anos, aposta no diagnóstico da TI – ofertado gratuitamente – para definir planos de ação. Trancoso explica que o diagnóstico de TI provê informações para o plano de disaster recovery (recuperação de desastres), identifica as falhas de segurança e a causa raiz do aumento dos custos na área. 

Neste estudo, são cobertos desde a segurança da informação, otimização da infraestrutura, performance e capacidade de armazenamento, desempenho de backup, estrutura de redes, integração de sistemas e qualidade dos investimentos até performance dos bancos de dados, BI (business intelligence ou inteligência de negócios) e sistemas corporativos. 

“Ofereço o diagnóstico gratuito para definir ações mais eficientes com quem quer contratar o serviço. Uma área de TI que saiba identificar suas vulnerabilidades tem muito mais facilidade para deixar de ser apenas um fazedor ou para apenas apagar incêndios. A conta dos ataques hackers cai na TI, mas ela é de todos”, observa Troncoso.

O executivo é taxativo: muitas empresas, apesar dos ataques sucessivos, ainda não se deram conta do real impacto de perder dados. “A verdade é que a maioria não tem um plano de recuperação de desastre. Se o data center pegar fogo? quem recupera os dados? Se um ataque hacker entrar, quais informações serão recuperadas primeiro? Poucas empresas têm essas respostas”, afirma o CEO da Inove Solutions. 

A falta de mão de obra especializada é uma vulnerabilidade, uma vez que não há continuidade do quadro de profissionais – seja na própria empresa ou numa terceirizada contratada para gerir a Tecnologia. E os erros acontecem, especialmente, nas implementações, o que termina por impactar as decisões gerenciais.

 “Sem os dados corretos, as decisões não são as melhores. Sabemos que os orçamentos estão apertados, mas a TI não pode e não deve ser vista apenas como fazedora. Ela faz parte do negócio e precisa ter peso nas decisões. Como já disse, a conta de um ataque termina na TI, mas ela é apenas um elo na companhia”, finaliza.

FONTE: CONVERGENCIA DIGITAL

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