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Dois indivíduos, pertencentes a um grupo criminoso conhecido como “Vile”, estão sendo acusados de fraude eletrônica e conspiração para cometer invasões de computador depois de supostamente violar um banco de dados da polícia e usar dados roubados para chantagear suas vítimas. Membros do grupo ameaçaram divulgar suas informações pessoais em sites públicos.
De acordo com um comunicado de imprensa publicado em 14 de março do Ministério Público dos EUA no Distrito Leste de Nova York, Sagar Steven Singh (19) e Nicholas Ceraolo (25) usaram a senha roubada de um policial para obter acesso a um banco de dados contendo registros de narcóticos, apreensões de dinheiro e relatórios de inteligência. Os perpetradores levaram apenas um dia para começar a extorquir os sujeitos das denúncias, ameaçando ferir seus familiares se eles não recebessem as informações pessoais da vítima, como CPF e endereço residencial, ou pagamento para manter as informações de sites, um esforço conhecido como doxxing.
Além disso, Singh usou o endereço de e-mail de um policial estrangeiro para entrar em contato com empresas de mídia social para obter informações sobre seus usuários, alegando precisar delas para investigações policiais. Conhecidos como pedidos de emergência , são pedidos que os governos podem fazer às empresas de mídia social para obter informações do usuário; são milhares feitos para empresas todos os anos. De fato, 75% das vezes que foi solicitado, o Meta, anteriormente conhecido como Facebook, cedeu as informações solicitadas .
“Conforme alegado, os réus envergonharam, intimidaram e extorquiram outras pessoas online. Este escritório não tolerará aqueles que se passarem por policiais e fizerem mau uso da infraestrutura de segurança pública que existe para proteger nossos cidadãos”, afirmou o procurador dos Estados Unidos Breon Peace no comunicado à imprensa . Ambos os réus podem pegar até cinco anos de prisão, e Ceraolo pode pegar até 20 anos.
FONTE: DARK READING