Creos. Depois do ciberataque, veio a chantagem

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O grupo de energia Encevo (detentor da Creo e Enovos) sofreu um ciberataque na noite de 22 para 23 de julho e alguns dados foram roubados. Agora, sabe-se que os responsáveis, um grupo  que se intitula de ‘BlackCat’, está a exigir um resgate ou os 180 mil ficheiros roubados, num total de 150 gigabytes, serão publicados online.

Os ficheiros incluem documentos da Creos, subsidiária do grupo, que envolvem contratos, faturas, emails e também cópias de bilhetes de identidade de milhares de clientes. 

A Encevo já apresentou uma queixa à polícia luxemburguesa e diz ter “tomado todas as medidas necessárias em colaboração com as autoridades competentes”. 

Questionado sobre o montante pedido pelos piratas informáticos, a empresa recusou-se a fornecer essa informação. “Neste momento, só podemos confirmar que o resgate também está ligado ao ataque cibernético”, disse um porta-voz do grupo de energia.

Ligação à Rússia? 

O grupo de hackers ‘BlackCat’ ficou conhecido em dezembro, depois de um ataque à marca de moda de luxo italiana Moncler. Os hackers utilizam o chamado “ransomware”: software como ‘trojans’ ou ‘malware’ que pode ser utilizado para recuperar ou bloquear dados. 

Segundo especialistas em cibercrime, este grupo é provavelmente uma nova versão do ‘BlackMatter’, um grupo hacker que foi forçado a cessar operações no final de novembro. Anteriormente, tinha chantageado uma cooperativa agrícola nos EUA. 

O código do software de hacking foi escrito em russo, o que também caberia no nome ‘BlackCat’. O gato preto é vulgarmente utilizado como sinónimo de crime organizado na Rússia.

FONTE: CONTACTO

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