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O ano de 2022 já se encaminha para o seu término, e o pensamento se volta para 2023. Com isso, os especialistas, os internautas e as empresas passam a pensar nas tendências de cibersegurança para o futuro, a fim de se preparar para evitar qualquer tipo de problema no futuro.
Afinal, quais são as previsões para as eventuais ameaças ou cuidados que serão mais vistos no próximo ano? O Detetive TudoCelular separou os principais tópicos e mostra a você nesta coluna.
Uma das principais ameaças para 2023 está no crescimento da atuação de grupos de ransomware. Esta classificação simboliza um tipo de malware que realiza o sequestro de dados de indivíduos ou empresas, além de cobrar um valor pelo “resgate” das informações. Nem sempre o pagamento dessa quantia significa ter os dados de volta e estar livre de extorsões futuras.
Apesar de as vulnerabilidades terem reduzido, de acordo com o relatório The 471 Cyber Threat Report, o nível de gravidade aumentou. Em outras palavras, quando esses grupos tiverem sucesso, o “estrago” feito contra as vítimas tende a ser maior.
Vale sempre se atentar a ter uma solução de segurança nos seus dispositivos, que possam detectar e barrar qualquer tentativa do tipo, além de utilizar autenticação de dois fatores, aplicativo autenticador e todos os recursos disponíveis para dificultar qualquer invasão em suas contas.
Por mais que pareça uma prática já ultrapassada, o phishing ainda é muito usado por cibercriminosos para captar as suas vítimas, por meio das “iscas” que chamam a atenção do internauta e o fazem clicar em algum link para site malicioso ou passar suas informações pessoais em troca de uma falsa promessa de algum benefício.
A diferença é que os atacantes tendem a aprimorar as suas técnicas de atrair os usuários, para ir além dos simples e-mails enganosos ou mensagens em aplicativos. Uma dessas estratégias consiste na geolocalização.
Na prática, um phishing geodirecionado torna a tentativa de golpe ou roubo de dados mais personalizada. Ou seja, a tentativa terá uma linguagem ou um apelo adaptado ao que a potencial vítima tem. O resultado disso está na quantidade maior de sucesso dos cibercriminsoos.
O grande cuidado aqui está em não acreditar em conteúdos suspeitos que chegam até você, nem passar suas informações sensíveis a desconhecidos ou em páginas sem a devida certeza de veracidade.
Algo que teve início com as necessidades de distanciamento social no período mais crítico da pandemia do coronavírus, o trabalho remoto e o aprendizado online também são duas preocupações para 2023.
Mais consolidados do que há dois anos, as práticas profissional e de ensino diretamente em casa ou de qualquer lugar com internet demandam alguns cuidados, conforme os ataques a esses setores crescem.
Na parte específica do trabalho remoto, cada vez mais se tornará preciso promover uma maior conscientização a respeito de cibersegurança, a fim de prevenir mais roubos de identidade e invasões de rede. Essas ameaças não somente colocam em risco as informações do funcionário, como também podem comprometer toda a empresa.
Do outro lado, com o crescimento de alvos de ataques hacker contra a educação a distância – especialmente no ensino superior –, a preocupação em proteger a identidade desses estudantes, bem como o acesso à nuvem, tende a crescer para o próximo ano.
Para completar, outro ponto que deve ser considerado não somente para 2023 como se trata de algo progressivo ao longo do tempo está no elevado crescimento do volume de dados no mundo.
A utilização da internet para cada vez mais tarefas no cotidiano faz com que mais informações sejam circuladas e exige novas estratégias para se prevenir aos ataques no meio digital.
De acordo com uma estimativa da Cybersecurity Ventures, até o ano de 2025, todo o planeta irá armazenar aproximadamente 200 zetabytes de dados.
E para você, quais serão as principais tendências de cibersegurança para o ano de 2023? Diga para a gente!
FONTE: TUDO CELULAR