Cibersegurança é a maior preocupação de empresas que investem no metaverso

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Segurança cibernética deve ser a principal meta das empresas que pretendem ingressar em metaverso, segundo a Tenable

Segundo estudo global da Tenable, nove em cada 10 profissionais de tecnologia acreditam ser fundamental desenvolver uma infraestrutura adequada de cibersegurança antes de ingressar no mercado de metaverso.

Segurança cibernética deve ser a principal meta das empresas que pretendem ingressar em metaverso: esta é a conclusão de um estudo global realizado pela Tenable, provedora de soluções de gerenciamento de exposição.

Publicado em dezembro de 2022, o estudo ouviu 1.500 profissionais de tecnologia da informação, segurança cibernética e DevOps da Austrália, Reino Unido e Estados Unidos.

O documento destaca que o temor com a segurança cibernética é maior até mesmo que as incertezas das variações macroeconômicas.

Isso porque garantir um ambiente seguro para o usuário é pré-requisito fundamental na economia digital.

O estudo também avalia as oportunidades e desafios e a abordagem das empresas na construção, segurança e participação no metaverso, além dos riscos e vantagens de investimento na nova tecnologia. 

Apesar de relativamente novo, as empresas já começaram a explorar o metaverso em suas potencialidades.

Ao todo, 23% das organizações já se aventuraram no metaverso e 58% planejam fazer negócios nesta tecnologia ainda em 2023.

O metaverso apresenta novos e já conhecidos desafios e riscos de segurança. Por isso, menos da metade dos entrevistados sente-se suficientemente confiante no potencial de prevenção de ameaças nesse novo ambiente.

De acordo com os entrevistados, as ameaças que são “relativamente” ou “muito prováveis” de ocorrer no ambiente metaverso são as seguintes:

* Ataques convencionais de phishingmalware e ataques de ransomware (81%)

* Identidade de máquinas e de transações API comprometidas (84%)

* Clonagem de voz e de características faciais e apropriação de gravações de vídeo por meio da utilização de avatares (79%)

* Espionagem de avatar invisível ou ataques de man in the room (78%)

Além dessas ameaças à segurança cibernética, os entrevistados identificam várias outras barreiras de ingresso ao metaverso, incluindo a possibilidade de violações de segurança e roubo de identidade (34%); a falta de um processo claro de privacidade de dados (33%); e a carência no mercado de profissionais com experiência na proteção do metaverso (32%).

“A exemplo de qualquer nova oportunidade de negócio, os pioneiros, via de regra, levam vantagem, mas também convivem com o ônus do risco, afinal são os primeiros”, diz Bob Huber, diretor de segurança e chefe de pesquisas da Tenable.

“Antes de qualquer grande salto em um território tão desconhecido, e que potencializa drasticamente sua superfície de ataque, a estrutura do programa de cibersegurança deve ser sólida. Organizações com visão de futuro investem tempo e recursos em sua equipe de segurança, na prevenção de ataques e na integridade da infraestrutura, por isso tem mais probabilidade de sucesso no metaverso ou em qualquer outra tecnologia”.

O relatório identificou outros pontos importantes: 

* 87% dos entrevistados são a favor da regulamentação do metaverso

* Nove em cada 10 entrevistados acreditam que as empresas precisam desenvolver uma estrutura adequada de cibersegurança antes de prover serviços neste ambiente virtual 

* Mais da metade (55%) dos entrevistados revelaram que suas organizações necessitam treinar seus funcionários em práticas de cibersegurança para dar suporte ao investimento no metaverso.

* Quando indagados sobre as habilidades demandadas pelo metaverso, os entrevistados citaram a solução UI/UX, modelos 3D, blockchain, desenvolvimento de jogos, segurança cibernética e desenvolvimento de software como importantes áreas de desenvolvimento.

FONTE: CRYPTO ID

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