As perdas anuais resultantes de ciberataques custaram, em média, 4,7 milhões de dólares (quase 4,2 milhões euros) no exercício de 2018 e mais de uma em cada 10 empresas perderam mais de 10 milhões de dólares (cerca de 8,9 milhões euros), de acordo com o último relatório ‘The Cybersecurity Imperative”, assegurado pela empresa de análise independente ESI ThoughtLab em colaboração com o corretor Willis Towers Watson.
O estudo, citado por “L’ Argus de l´assurance”, um portal francês de seguros, foi conduzido junto de 467 empresas de vários setores de atividade de 17 países, estimando que estas deverão aumentar os investimentos em cibersegurança em 34% neste exercício, após o acréscimo de 17% verificado o ano passado. Cerca de 12% das empresas pesquisadas preveem aumentar os seus investimentos em cibersegurança em mais de 50%. Além disso, desde o ano passado, o percentual de empresas que se têm confrontado com um impacto significativo das atividades cibercriminosas – como a instalação de ransomware – aumentou de 57% para 71%.
O relatório mostra que, para combater os riscos cibernéticos em constante mutação, as empresas precisam adotar uma atitude proativa e a vários níveis. As empresas respondem afetando a maior parte dos seus orçamentos à tecnologia, procurando o justo equilíbrio entre investimentos em pessoas e em processos de controlo e segurança. As empresas estão também a concentrar-se mais na identificação de riscos, para saber lidar com vulnerabilidades emergentes e a investir mais em resiliência, para que possam recuperar rapidamente após ataques bem-sucedidos.
FONTE: https://eco.sapo.pt/2019/07/23/ciberataques-custaram-em-media-42-milhoes-de-euros/