Brasil avança 53 posições no ranking mundial de cibersegurança da ONU

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Cibercriminosos continuam investindo no desenvolvimento de novas estratégias para enganar os usuários e roubar informações pessoais através de golpes de phishing ou invasão através de malwares e outros arquivos maliciosos quem podem ter como alvos tanto pessoas físicas quanto empresas.

De acordo com dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil vem avançando no ranking mundial de cibersegurança, passando da 71ª posição para a 18ª posição entre 194 países analisados pelo levantamento, enquanto nas Américas ocupa a 3ª colocação.

Embora o Brasil tenha conseguido um excelente resultado na lista, especialistas alertam para a necessidade de mais investimentos no setor e integração entre setores públicos e privados, medida que deve fortalecer a segurança digital de modo a fechar lacunas que podem ser exploradas pelos hackers em ataques coordenados.

Conforme explica Julio Cesar Fort, sócio da Blaze Information Security, “ao contrário de países como os Estados Unidos, onde a internet e o ciberespaço são considerados um dos domínios de guerra na sua doutrina militar, no Brasil há pouca integração aparente entre forças militares, órgãos de inteligência e governamentais e empresas”.

Representação de dados. (Imagem: Reprodução).

Nos últimos meses, grandes companhias de diferentes setores registraram alvos de ataques de ransomware que consiste em sequestrar os servidores criptografando os dados e exigindo dinheiro para que o conteúdo seja desbloqueado.

Um estudo realizado pela Sophos mostra que 55% das 200 corporações brasileiras entrevistadas sofreram ofensivas dessa modalidade de ataque no último ano. Em paralelo a isso, o Centro de Estudos, Respostas e Tratamentos de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), aponta um grande número de tentativas de ataques cibernéticos no país desde 2012.

Os dados da UIT são relevantes, mas somente conseguiremos nos tornar referência nos quesitos de proteção se os gestores incluírem a temática em seus planejamentos estratégicos. Aqueles que não o fizerem por bem, infelizmente correm um grande risco de passar por incidentes que acabarão por obrigá-los a se atentar ao assunto da pior forma”, alerta Bruno Telles, COO da BugHunt.

FONTE: TUDO CELULAR

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