Bancos intensificam estratégias contra crimes cibernéticos

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O comércio eletrônico é cada vez mais atrativo no Brasil. Poder comprar sem sair de casa, a um clique distância, tem suas vantagens, mas traz cada vez mais uma série de perigos que podem dar muita dor de cabeça depois.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos, 70% dos golpes virtuais estão ligados ao roubo de dados, sobretudo senhas e informações pessoais. As fraudes disparam em períodos de grandes promoções, como na Black Friday, ainda mais em sites de compra falsos.

As redes sociais também se transformaram em território livre para criminosos virtuais. Um dos golpes mais comuns nesses casos é a criação de perfis falsos de instituições de caridade.

A produtora Amanda Melo não desconfiou de nada quando foi fazer uma doação para uma ONG amiga dos animais. “Era pelo Instagram, tinha mais de 1 milhão de seguidores. Eles colocavam o número da conta e um monte de animais triste, doentes. Fiquei um ano doando, cai em um golpe enorme, né?”

Alguns cuidados básicos, como pesquisar os nomes e endereços desses locais na internet, podem evitar transtornos.

O administrador Diego Mendes recebe e-mails suspeitos todos os dias, mas está sempre de olho. “Eu já recebi e-mail de operadora de telefonia com boleto pedindo para eu pagar, simulando planos de saúde. Olhando o e-mail eu optei por não abrir.”

Especialistas afirmam que os usuários devem sempre estar atentos a pedidos de recadastramento de cartão de crédito e aquelas promoções inacreditáveis. Uma regra fundamental é nunca fornecer senhas de contas e dados bancários.

O diretor da divisão de prevenção a fraude da Febraban, Adriano Volpi, alerta que o melhor é desconfiar sempre. “Ter uma atenção importante ao uso dos seus dados. Se alguém entra em contato e pede dados, desconfie se você não estiver em uma relação direta com o seu banco ou em um site confiável.”

As instituições financeiras tem investido cerca de R$ 2 bilhões com novas tecnologias de segurança digital – como acesso a sistema por biometria, token, além de inteligência artificial para validação do usuário.

FONTE: Jovem Pan

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