Ao longo dos anos, o ransomware tem vindo a ser um dos tipos de malware mais nocivos aos usuários, que não só podem levar à perda e roubo de dados como também pode levar a perdas financeiras consideráveis para quem realiza o pagamento.
Existem dezenas de ransomwares criados “como serviço”, que fornecem a grupos de hackers ou entidades específicas uma forma de terem o ransomware personalizado ao gosto de cada um. E esta tendência tem vindo apenas a crescer nos últimos tempos, depois de um período em que este género de malware até se encontrava algo “adormecido”.
De acordo com um relatório da empresa Group-IB, os ataques de ransomware aumentaram no espaço de apenas um ano, sendo que este valor aumentou 40% apenas em 2019 e em comparação com o ano anterior. Os alvos também se alteraram, passando a focarem-se mais em empresas e personalidades de relevo onde o pagamento de elevadas quantias é muitas vezes mais aceitável para as vítimas.
Atualmente, a média de pagamentos feitos em cada ataque de ransomware encontra-se em volta dos 111.605 dólares, o que representa um aumento considerável face a iguais períodos de anos anteriores.
Outro género de ataque que tem vindo a tornar-se bastante popular encontra-se sobre a encriptação e roubo dos dados. Vários ransomwares, além de encriptarem os conteúdos dos sistemas dos utilizadores, procedem também ao roubo das suas versões não encriptadas, enviando as mesmas para servidores remotos em controlo dos atacantes.
Em seguida, as vítimas possuem duas escolhas: ou pagam pelo desbloqueio ou arriscam-se a que os seus dados permaneçam bloqueados e ainda sejam publicados na Internet.
Até ao momento pelo menos 12 grupos gestores de ataques ransomware levaram a cabo as promessas de roubo e publicação dos dados roubados, por falta de pagamento. Mais uma vez, as empresas de relevo no mercado e personalidades de grandes nomes são os principais alvos destes ataques, e também os que têm mais a perder caso as informações roubadas sejam tornadas públicas.
Fonte: Tuga Tech