Novo levantamento da Kaspersky mostra que a disseminação de mensagens fraudulentas em plataformas móveis continua aumentando no Brasil, após crescer 124% em março
Depois de dobrarem no primeiro mês de isolamento, os ataques phishing a dispositivos móveis no Brasil cresceram mais 4% em abril, segundo novo levantamento da Kaspersky. O índice mostra que os golpes aplicados pela internet continuam em alta durante a pandemia. Em março, a empresa internacional de cibersegurança havia identificado um aumento de 124% desses ataques comparados ao mês anterior, sendo parte significativa deles disseminados por meio de falsas ofertas de produtos e serviços relacionados à Covid-19, especialmente via WhatsApp.
Por outro lado, o envio de malware, que havia crescido pouco mais de 18% em março, caiu 14% em abril, contabilizando os ataques contra dispositivos móveis e PCs. “A queda no índice de malware indica que os cibercriminosos estão se voltando para outras técnicas que estão dando mais retorno e que voltamos a um patamar ‘normal’ após um período de vunerabilidade gerado pela adoção massiva do home office pelas empresas. Porém os ataques de phishing se mantêm com um grande potencial de sucesso e o internauta precisa prestar atenção a esta ameaça”, alerta Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky no Brasil.
Confira abaixo os índices de crescimento dos golpes identificados pela Kaspersky em abril:
Ataques de phishing (MAR-ABR):
• Dispositivos móveis: aumento de 4%;
• Todas as plataformas: queda de 8% .
Malware (MAR-ABR)
• Todas as plataformas: queda de 14%.
Para evitar ser vítima, a Kaspersky recomenda:
• Suspeite sempre de links recebidos por e-mails, SMSs ou mensagens de WhatsApp, principalmente quando o endereço parece suspeito ou estranho.
• Sempre verifique o endereço do site para onde foi redirecionado, endereço do link e o e-mail do remetente para garantir que são genuínos antes de clicar neles, além de verificar se o nome do link na mensagem não aponta para outro hyperlink.
• Verifique se a notícia é verdadeira acessando o site oficial da empresa ou organização – ou os perfis nas redes sociais.
• Se não tiver certeza de que o site da empresa é real e seguro, não insira informações pessoais.
Fonte: Security Report