Ataque ransomware pode levar à escassez de cerveja

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André Luiz Dias Gonçalves

Na última segunda-feira (8), a gigante australiana de bebidas Lion foi vítima de um ataque de ransomware, levando à paralisação da fabricação de cerveja. Por precaução, a empresa desligou todos os seus sistemas de TI, até que o problema seja resolvido.

De acordo com a companhia, que também fabrica outros tipos de bebidas e faz parte da multinacional Kirin, as investigações iniciais apontam que nenhuma informação financeira ou pessoal foi acessada pelos hackers durante o ataque. Apesar disso, os sistemas ainda não foram restaurados até o momento.

A Lion afirmou que sua equipe de TI e consultores cibernéticos segue trabalhando para investigar o problema e avaliar por quanto tempo ainda terá que manter os computadores desligados. “Nosso foco é trazer os sistemas online de volta com segurança, para que possamos retomar nossos negócios como a produção usual e os serviços ao cliente”, escreveu a fabricante em comunicado.

Com a produção parada, os estoques da Lion podem se esgotar em breve, até que o sistema volte a funcionar.Com a produção parada, os estoques da Lion podem se esgotar em breve, até que o sistema volte a funcionar.Fonte:  Pixabay 

Os detalhes sobre o tipo de ransomware que invadiu o sistema e os responsáveis pelo ataque à empresa sediada em Sidney não foram revelados. Em geral, este tipo de malware age sequestrando o computador da vítima, bloqueando o acesso ao sistema e pedindo resgate em dinheiro. Não se sabe se foi o que aconteceu na Austrália.

Risco de escassez de cerveja

Mesmo com a sua produção paralisada devido ao ataque de ransomware, a Lion ainda não está enfrentando problemas de desabastecimento, pelo menos por enquanto. Ela continuou a fabricar cerveja mesmo durante as medidas de distanciamento social por conta da pandemia, seguindo regras de segurança.

Segundo a empresa, há um monitoramento constante dos níveis de seu estoque e pode ser que haja uma “escassez temporária” da bebida, tanto na Austrália quanto na Nova Zelândia, outro mercado atendido por ela, como resultado do ataque cibernético.

Fonte: Tecmundo

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