Após ataque cibernético, autarquia que fornece água em São Leopoldo completa uma semana sem acesso a dados

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Os sistemas de informação do Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo (Semae) foram atacados por criminosos cibernéticos e a autarquia perdeu acesso a arquivos e serviços disponibilizados a clientes do município do Vale dos Sinos. O sequestro de dados foi percebido no último sábado (2) e registrado em boletim de ocorrência. A Polícia Civil está investigando o caso. Segundo os gestores, não há prejuízo ao fornecimento de água e tratamento do esgoto na cidade.

O órgão percebeu que as plataformas de atendimento estavam instáveis e encontrou arquivos do setor de engenharia bloqueados por senhas. Quem cometeu este crime não se identificou nem reivindicou um valor específico para restabelecer o acesso, apenas forneceu endereços de e-mail para que a autarquia – pertencente à prefeitura de São Leopoldo – abrisse negociação. A Polícia Civil instruiu os gestores a não fazerem tal contato, pois isso aumentaria a possibilidade de novos golpes, explica o diretor do Semae, Geison Freitas.

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— Não houve impacto no abastecimento de água nem no tratamento do esgoto. Estamos trabalhando dia e noite para impedir que estes serviços sejam prejudicados. O setor mais impactado atualmente é o de engenharia, pois perdemos arquivos com projetos de obras importantes. O prejuízo maior é a perda de todos os anos de trabalho que nossos técnicos investiram nestes arquivos e agora talvez não consigamos recuperá-los — avalia.

O bloqueio aos arquivos foi feito através de criptografia, técnica que impede que pessoas sem determinada credencial, como usuário e senha, consigam acessar o conteúdo original.

A reportagem de GZH tentou contato com a Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) e os respectivos setores que lidam com crimes cibernéticos, mas não obteve informações sobre a investigação com os delegados consultados. Além da investigação da Polícia Civil, o setor de tecnologia da própria autarquia segue tentando reaver os arquivos sequestrados pelos criminosos.

FONTE: GZH

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