Americano vendeu US$ 100 mi em produtos Cisco falsificados

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Acusação agora formalizada mostra que entre os usuários finais desses dispositivos estão hospitais, escolas, agências governamentais e militares de vários países

A Justiça dos EUA prendeu em Abril de 2022 um norte-americano chamado Onur Aksoy sob a acusação de falsificação de produtos da Cisco: segundo acusação agora formalizada, desde Agosto de 2013 ele importou para os EUA e vendeu, tanto para empresas americanas quanto de outros países, equipamentos de rede que trazia do Oriente, a preços que segundo a Justiça eram até 98% inferiores aos cobrados pelos distribuidores da Cisco. Registros bancários mostram que Aksoy transferiu pelo menos US$ 55 milhões para as contas bancárias dos fornecedores de material falsificado e faturou perto de US$ 100 milhões. Entre os usuários finais desses dispositivos estão hospitais, escolas, agências governamentais e militares.

Aksoy abriu para isso uma empresa chamada Pro Network, operação que supostamente estava no negócio de vender equipamentos de rede genuínos e de alta qualidade. Ele operou a Pro Network por meio de uma infinidade de entidades comerciais e nomes comerciais sob sua total propriedade e controle segundo a denúncia.

Ele orquestrou uma operação massiva e fraudulenta de contrabando de produtos falsificados: durante esse período, planejou com outras pessoas a importação de fornecedores na China e Hong Kong. Segundo a Justiça, eram dispositivos de baixa qualidade, mas parecendo novos e genuínos fabricados pela Cisco. Durante o esquema, Aksoy e seus cúmplices importaram e revenderam dezenas de milhares de dispositivos, cujas versões originais tinham um valor total de varejo de centenas de milhões de dólares.

Os produtos falsificados sofriam de vários problemas de desempenho, funcionalidade e segurança: às vezes simplesmente falhavam ou apresentavam mau funcionamento, causando danos substanciais às redes e operações de seus usuários e, em alguns casos, custando aos usuários dezenas de milhares de dólares alega a denúncia.

FONTE: CISO ADVISOR

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