20% dos médicos confirmam comprometimento de dados de pacientes em consultas remotas

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Pesquisa da Kaspersky aponta que parte dos médicos brasileiros ainda não estão preparados para a telemedicina

Segundo pesquisa da Kaspersky, 20% dos médicos brasileiros acreditam que os dados de seus pacientes foram comprometidos devido ao atendimento online. Eles afirmam também que colegas de profissão demonstram não entender como os dados dos pacientes são protegidos. A Kaspersky ouviu 389 clínicas médicas e hospitais espalhados por 34 países.

Assim como as organizações coletam, processam e compartilham uma infinidade de dados sigilosos na Internet, da mesma maneira os hospitais, médicos e prestadores de serviço da saúde também possuem essas práticas. Para se ter uma ideia, 40% dos respondentes brasileiros admitiram que alguns médicos realizam sessões remotas usando aplicativos que não foram criados especificamente para telemedicina, como Facetime, Facebook Messenger, WhatsApp, Zoom, entre outros. 

A utilização de aplicativos não especializados no ambiente de serviços de saúde envolve um risco, já que não são projetados especificamente para este fim. Os aplicativos voltados a saúde são certificados para proteger dados pessoais sigilosos, já que informações médicas são muito sensíveis. 

Por outro lado, quem tem os dados vazados pode tornar-se uma vítima de outros golpes, que aproveitam a quantidade de informação sobre uma pessoa ou a instituição para sofisticar e direcionar um ataque. Para minimizar os riscos de incidentes, as organizações da área de saúde devem ajustar suas políticas de cibersegurança e torná-las relevantes para as necessidades de hoje.

FONTE: IP NEWS

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