Por que as organizações não conseguem detectar ameaças à segurança cibernética?

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Por Farwa Sajjad

Com a evolução do cenário de segurança, a tarefa mais assustadora para o CISO (Chief Information Security Officer) e CIO (Chief Information Officer) é combater uma batalha contínua contra hackers e cibercriminosos. Os maus atores permanecem à frente dos defensores e estão sempre em busca de novas vulnerabilidades e brechas para explorar e entrar na rede de negócios. Deixar de lidar prontamente com essas ameaças pode ter consequências catastróficas para a organização.

Uma pesquisa constatou que, em média, leva mais de cinco meses para detectar e remediar ameaças cibernéticas. Isso é um período significativo, uma vez que uma resposta tardia a ameaças cibernéticas pode resultar em um possível ataque cibernético. Nunca se pode esquecer os impactos devastadores do vazamento de dados da Equifax em 2017 e do ataque à Target em 2013, devido à detecção e resposta tardias. Isso é preocupante e destaca a necessidade de medidas proativas de cibersegurança para detectar e mitigar ameaças cibernéticas em ascensão. Além disso, é crucial investigar por que é desafiador detectar ameaças cibernéticas.

Por que as organizações falham em detectar ameaças cibernéticas?

As equipes de segurança lidam com mais ameaças cibernéticas do que nunca. Um relatório também confirmou que os ataques cibernéticos globais aumentaram 38% em 2022 em comparação com o ano anterior. O aumento no número e na complexidade dos ataques cibernéticos torna desafiador para as organizações detectá-los.

Os hackers usam técnicas sofisticadas para contornar sistemas e soluções de segurança, como vulnerabilidades “zero-day”, ataques de phishing, comprometimento de e-mails de negócios (BEC), ataques à cadeia de suprimentos e ataques à Internet das Coisas (IoT). Algumas organizações não estão cientes das últimas tendências em ameaças cibernéticas e carecem de habilidades e recursos para detectá-las. Por exemplo, hackers oferecem serviços profissionais, como “ransomware-as-a-service” (RaaS) para lançar ataques de ransomware. Surpreendentemente, dois em cada três ataques de ransomware são facilitados pelo RaaS, mas mesmo assim, as empresas falham em ter uma estratégia defensiva contra eles.

Empresas que dependem de dispositivos obsoletos e programas de software desatualizados não são mais eficazes em reconhecer certas atividades maliciosas, deixando a rede vulnerável a ameaças potenciais. Além disso, a falta de pessoal treinado, ameaças internas e erros humanos são outras razões pelas quais muitas organizações sofrem nas mãos de atores maliciosos. Além disso, grande parte dos dados da empresa está oculta como “dark data” (dados obscuros). Como as equipes de defesa e os funcionários podem não estar cientes disso, os hackers aproveitam ao máximo os “dark data” e o replicam ou o usam para cumprir suas intenções maliciosas.

Além disso, a migração para a nuvem aumentou rapidamente nos últimos anos, colocando a cibersegurança em risco significativo. A complexidade dos ambientes de nuvem, ambientes de trabalho remotos e híbridos mal protegidos e a partilha de responsabilidades de segurança entre fornecedores de serviços em nuvem e clientes complicaram a situação. Além disso, as vulnerabilidades na nuvem, que aumentaram em 194% em relação ao ano anterior, destacaram a necessidade de as organizações procurarem maneiras de fortalecer sua infraestrutura de segurança.

Medidas de segurança a serem consideradas para prevenir ameaças cibernéticas

Dado o complexo cenário de ameaças cibernéticas, mitigá-las requer uma abordagem abrangente e proativa. Aqui estão as dicas mais eficazes que as organizações podem adotar para fortalecer sua postura de cibersegurança:

Adote uma abordagem de cibersegurança em várias camadas: Uma abordagem de cibersegurança em várias camadas é uma ótima maneira de combater ameaças em ascensão antes que elas se transformem em um ataque cibernético. Nessa abordagem, se uma camada for comprometida, outras camadas podem oferecer proteção e ajudar a detectar e responder prontamente às ameaças.

Desenvolva um plano abrangente de resposta a incidentes: Com a evolução dos cibercriminosos e sua sofisticação, as organizações devem ter um plano de resposta a incidentes bem definido para estar à frente de ameaças potenciais. Isso inclui diretrizes para detecção, contenção e recuperação de incidentes de segurança.

Estabeleça políticas de cibersegurança e foque na educação dos funcionários: Políticas de cibersegurança são essenciais para prevenir ameaças e ataques cibernéticos. As empresas devem aderir a políticas rigorosas, como controle de acesso, programas de prevenção de ameaças internas e políticas de acesso remoto. Além disso, a educação dos funcionários desempenha um papel crucial na segurança, com treinamento regular em cibersegurança e monitoramento das ações dos funcionários.

Em resumo, a cibersegurança é um esforço contínuo que requer uma abordagem abrangente e uma compreensão constante das ameaças emergentes. Com as medidas apropriadas, as organizações podem reduzir com sucesso o número e a gravidade dos ataques e continuar a operar sem interrupções.

Esse artigo tem informações retiradas do blog da AT&T. A Neotel é parceira da AT&T e, para mais informações sobre as soluções e serviços da empresa, entre em contato com a gente.

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