
Por Shaun Chen | AVP, Strategic Sales Engineering – Asia Pacific da Thales
No mundo digital hiperconectado de hoje, implantar aplicações é muito parecido com administrar uma cozinha de alta performance, digna de estrelas Michelin. É preciso ter a estrutura certa, processos disciplinados e uma coordenação impecável, onde cada ferramenta, função e tarefa se movem em harmonia, executadas sem falhas. Velocidade e precisão são essenciais, mas sem segurança rígida, o seu molho secreto corre risco.
Vamos entrar nessa cozinha e ver como as ferramentas de DevOps trabalham como uma equipe culinária de classe mundial, com a Thales garantindo que tudo esteja protegido do preparo à finalização do prato.
Jenkins assume o comando: o Chef Principal
No centro dessa cozinha está o Jenkins, o chef principal. Ele coordena tudo: decide o que será preparado, quando começar, quem fará o quê e quando o serviço será entregue.
No DevOps, o Jenkins automatiza pipelines de CI/CD, disparando builds, testes e deploys com precisão militar. Pense nele como o chef gritando:
“Grelhe o bife! Monte a salada!”
Sem o Jenkins no comando, a cozinha mergulharia no caos.
Terraform constrói a cozinha: o Arquiteto
Antes do primeiro prato ser preparado, é preciso ter a cozinha montada, bancadas, fogões e utensílios no lugar. É aí que entra o Terraform, o arquiteto da cozinha.
Ele provisiona a infraestrutura em nuvem como código, construindo ambientes consistentes sob demanda. É como desenhar a planta da cozinha e abastecer a despensa sempre da mesma forma, garantindo repetibilidade, confiabilidade e escalabilidade.
Ansible prepara a linha: o Sous Chef
Chegou a hora de organizar os ingredientes. Esse é o papel do Ansible, o sous chef.
Ele configura servidores, aplica patches de segurança e instala pacotes para que as aplicações rodem sem problemas. É a ferramenta que aquece as panelas e organiza as estações, garantindo que cada componente esteja pronto para cozinhar sob comando.
Kafka entrega os pedidos: o Garçom
Uma cozinha de alto desempenho vive de timing. É aí que o Kafka entra como o sistema de gerenciamento de pedidos do restaurante, mantendo todas as estações em sincronia.
No DevOps, o Kafka entrega dados em tempo real entre microsserviços, garantindo que cada prato seja preparado e servido no momento certo. Nada de bifes passados demais ou sobremesas geladas.
Thales tranca a despensa: a Equipe de Segurança
Velocidade é ótima. Mas o que acontece se alguém invadir a despensa e roubar a sua marinada secreta?
É nesse ponto que a Thales entra como guardiã da cozinha, trazendo segurança de dados em nível corporativo e governança para o seu ambiente DevOps. Ela protege informações sensíveis, monitora acessos e controla quem toca em quê e quando.
CipherTrust protege o molho secreto
Seus dados sensíveis e chaves (credenciais, segredos de API e informações de clientes) são os ingredientes mais preciosos.
O CipherTrust garante criptografia de dados em repouso, tokenização e gerenciamento do ciclo de vida de chaves. Integrado ao Terraform e ao Ansible, mantém seus segredos guardados em uma despensa digital segura.
CCKM controla as chaves da cozinha
Quer restringir quais chefs podem acessar determinados ingredientes?
O CipherTrust Cloud Key Management (CCKM) oferece controle nativo de chaves na nuvem, cobrindo AWS, Azure e GCP. Ele aplica o princípio de privilégio mínimo e ajuda a implementar Zero Trust em toda a sua infraestrutura, com visibilidade e controle centralizados.
SafeNet Trusted Access protege a linha
Nem todo cozinheiro deve ter acesso ao Chef Principal (Jenkins) ou poder alterar receitas.
O SafeNet Trusted Access aplica MFA e SSO, monitora comportamento de identidade e restringe acessos com base em papéis. É o porteiro digital que regula o acesso a pipelines, cofres na nuvem e infraestrutura, acompanhando identidades em todo o fluxo DevOps.
Data Security Fabric melhora sua postura
Uma despensa trancada é boa, mas vigilância também é essencial.
O Thales Data Security Fabric (DSF) funciona como câmeras de segurança para sua despensa digital, oferecendo visibilidade em tempo real sobre acessos a dados sensíveis em bancos de dados, data lakes e serviços em nuvem. Ele detecta atividades de risco ou anômalas antes que virem ameaça.
Combinado ao Data Activity Monitoring (DAM), fornece rastreabilidade completa, registrando cada detalhe do uso dos dados. O DAM alerta sobre anomalias, investiga abusos e entrega trilhas de auditoria compatíveis com MAS, GDPR e PCI DSS.
WAF mantém a porta da cozinha segura
Por fim, o Imperva WAF é o segurança na porta da cozinha.
Ele bloqueia invasores, bots maliciosos e tentativas de injeção antes que atinjam suas APIs ou aplicações — protegendo contra ataques do OWASP Top 10. Integrado ao monitoramento da Thales, o WAF assegura visibilidade de ponta a ponta sem comprometer a performance.
Juntando tudo
Administrar DevOps hoje é como gerenciar uma cozinha de alto padrão. Mas mesmo que a equipe trabalhe em harmonia, sem segurança adequada é como deixar qualquer um invadir a geladeira no meio do serviço.
Com a Thales, você garante pipelines seguros, práticas de dados em conformidade e tranquilidade na era da GenAI e da multicloud.
Segurança de dentro para fora: de segredos e chaves a acessos e análises, cada parte da sua infraestrutura permanece protegida, monitorada e pronta para auditoria.
Então, da próxima vez que alguém perguntar como DevOps e segurança andam juntos, basta responder:
“É como administrar uma cozinha estrelada Michelin — com a Thales protegendo as receitas, monitorando cada ingrediente e garantindo que cada prato atinja o mais alto padrão.”
Esse artigo tem informações retiradas do blog da Thales. A Neotel é parceira da Thales e, para mais informações sobre as soluções e serviços da empresa, entre em contato com a gente.